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Sobre o suicídio de Cancellier e sua (não) conexão com a Lava-Jato

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“É vergonhoso que algum professor da UFSC cujo Reitor foi suicidado pela Lava Jato vote em alguém deste partido” (O partido referido é o PODEMOS e o “alguém” é Sérgio Moro. Esta imprecação foi postada nas listas de discussão da UFSC por um fiel da seita lulopetista, professor da UFSC).

Veja-se como a verdade é distorcida: O reitor Luiz Carlos Cancellier se matou após ser preso a pedido da delegada federal Erika Marena, EX-chefe da PF na Lava-Jato, em Curitiba, acusado de obstruir investigações. O pedido de prisão foi aceito pela juíza Janaína Cassol Machado.

A delegada Erika Marena, quando requereu a prisão temporária de Cancellier já não era mais membro da Força Tarefa da Lava-Jato, em Curitiba. Atuava, na época, na Divisão de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas da PF, em Florianópolis. Portanto, aquele pedido de prisão nada tem a ver com a Lava-Jato e, muito menos, com Sérgio Moro. A juíza Janaína Cassol Machado nunca teve nada a ver com a Lava-Jato. Dito de forma ainda mais clara: a Lava-Jato nunca foi problema para o então reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier.

Em suma, o caso Cancellier e a Lava-Jato nada, absolutamente nada, têm em comum. E não podia mesmo ter: o que quer que determinou a prisão de Cancellier (não quero entrar neste mérito!) não é da natureza do que se ocupava a Força-Tarefa da Lava-Jato de Curitiba.

Sergio Moro, se alguma vez ouviu falar de Cancellier, deve ter sido pelos jornais, após o seu suicídio.

Alegar que Cancellier foi “suicidado” (sic) pela Lava-Jato é uma tremenda falsidade e um horrendo ato de má-fé. É ‘fake News’ das brabas, coisa que teve origem, lá atrás, no famigerado ILD, Instituto Lula de Desinformação.

A informação de que Moro e a Lava-Jato têm algo a ver com a prisão e o suicídio de Cancellier é da mesma natureza de outras falsidades instiladas na mídia pelo ILD e adotadas como verdades absolutas, dogmáticas pelos fiéis da seita do Lulopetismo, tais como: Lula acabou com a pobreza; Lula é um perseguido por Moro; Lula é honesto; Lula é inocente; Moro é agente da CIA; A facada em Bolsonaro nunca existiu, foi apenas um “arranhão” superficial, etc.

Fiel da seita do lulopetismo é assim: toma como verdadeira toda mentira engendrada no ILD. Se de lá vier um dia a informação de que a Lei da Gravidade foi revogada por Lula, não adiantarão evidências científicas em contrário: a fé no líder espiritual do lulopetismo é, como toda a fé, dogmática e inquestionável. Fundamentalismo religioso (no caso a seita lulopetista) é uma tragédia intelectual e pública.

As viúvas do Grande Canalha, o ‘Princeps Corruptorum’, não se constrangem de continuar procurando chifre em cabeça de cavalo para denegrir a biografia de pessoas decentes. Essa gente se esforça para que a imoral campanha de eleitoral de 2014 não perca ímpeto na tarefa de destruir reputações. Marina Silva que o diga!

É vergonhoso que um (ou mais) professor da UFSC ainda use de tal artimanha para trazer de volta ao governo o maior corrupto político jamais gestado no seio das democracias ocidentais.

Repito, para terminar: quando atuava em Santa Catarina, a delegada Erika Marena trabalhava na DIVISÃO DE COMBATE À CORRUPÇÃO E DESVIO DE VERBAS PÚBLICAS. Nada a ver com a Lava-Jato, portanto, como se esforçam para fazer crer os fiéis do guru Lula, chefe da seita do lulopetismo.

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Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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