Aventura de estudante pode custar caro. Se condenada, pena varia de 6 a 20 anos de prisão

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A estudante de jornalismo Patrícia Lellis, que tem sido notícia ultimamente em função da denúncia que fez contra o deputado-pastor Marcos Feliciano, por eventual prática de agressão e estupro (veja aqui), poderá ter que arcar com sérias consequências em relação ao caso.

O delegado responsável pela investigação está convencido de que a jovem de apenas 22 anos mentiu por diversas vezes durante as investigações e extorquiu Talmo Bauer, assessor de Feliciano.

‘Ela ameaça divulgar uma notícia bombástica, ainda piorando porque ele é pastor, não é só deputado, e que pode ter um dano incalculável na vida dele. Ela está condicionando contar um fato real ou mentiroso para ter uma vantagem’, afirmou o delegado Luiz Roberto Hellmeister.

A questão do sequestro, por exemplo (veja aqui), já está evidenciada como uma farsa tramada por Patrícia.

Imagens de câmeras de segurança do dia em que teria ocorrido o suposto sequestro mostram Patrícia em um hotel na cidade de São Paulo junto com Bauer. Os dois aparecem descontraídos e, inclusive, se abraçam.

De acordo com o delegado, a estudante hospedou a mãe e um amigo no mesmo hotel, o que descaracteriza a versão de que ela foi coagida a recuar da denúncia, referindo-se ao vídeo gravado em que desmente as acusações que tinha feito contra o deputado anteriormente.

Diante disso, Patrícia Lellis será indiciada pelos crimes de extorsão e denunciação caluniosa, penas que somadas em caso de condenação podem variar de 6 a 20 anos de prisão.

O inquérito policial deverá ser concluído esta semana e enviado para o Ministério Público.

da Redação

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