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Embate entre Gilmar Mendes e Lewandowski por vaga no CNJ, mobiliza o senado

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Os ministros dos STF Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski saíram a campo para cabalar votos para seus respectivos afilhados na disputa por uma vaga no CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

A responsabilidade da escolha cabe ao Senado Federal, daí a visível investida dos dois ministros sobre os senadores.

O CNJ é a corregedoria de juízes e tribunais do país, com exceção do STF, além de cartórios. Esta última atribuição faz sua atuação alvo de interesses milionários.

A vaga em disputa pertencia a Fabiano Silveira, que renunciou para ser nomeado ministro da Transparência de Michel Temer. Ele não teve sorte, foi flagrado em grampos de Sérgio Machado e teve que deixar o cargo.

O protegido de Gilmar Mendes é o advogado Henrique Ávila. Sócio de um dos maiores escritórios de advocacia do país, no qual atua Guiomar Mendes, mulher do ministro. 

O adversário, com a benção de Lewandowski é Octavio Orzari, funcionário de carreira do Senado Federal. Foi aluno de Lewandowski na USP, onde se formou. Os relatos são de que a proximidade com o ministro abriu portas para o advogado do Senado entre parlamentares de partidos como o PT, o PC do B e o PSB, que encampou sua indicação.

A votação que definirá quem vai ficar com a vaga deve ocorrer em setembro, para um mandato de dois anos.

da Redação

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