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Os novos campos de reeducação socialista

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Em meu juízo a universidade deve estar associada a um projeto que remonta às suas origens no medievo cristão: assegurar o ‘pleno desenvolvimento humano’ (das capacidades essencialmente humanas – cognitivas e morais) e a ‘prosperidade’ (em todos os planos – material e “espiritual”).

Não obstante, as universidades têm, por décadas, deixado de lado esse propósito. Elas se tornaram, em grande medida, um instrumento para a propagação de ideias que, desafortunadamente, visam ao colapso dos pilares que asseguraram o estabelecimento da civilização ocidental: liberalismo, valores morais cristãos, etc.

Exemplo do que afirmo está no hoje escancarado proselitismo político realizado dentro de nossas universidades, sobretudo nas públicas (mas crescentemente também nas privadas – vejam que mesmo universidades católicas têm, não sem escândalo para alguns católicos, defendido o laicismo e pautas como aborto, ateísmo, ideologia de gênero, etc). Basta uma rápida visita aleatória a um site de alguma universidade para percebermos que elas estão comprometidas não com a verdade, com o conhecimento, com a prosperidade, mas com uma ideologia “progressista”.

Na verdade, em minha opinião as ideias mais lesivas e abjetas têm surgido dentro da universidade: ideologia de gênero, dissolução da estrutura familiar “tradicional”, “bandidolatria”, mentalidade anticapitalista, promoção do aborto e da promiscuidade (“poliamor”), relativização do conhecimento e da moral, pedofilia (muitas vezes chamada de “sexo intergeracional”), etc, estão entre as ideias que, de tão estúpidas e pervertidas, somente “acadêmicos” proporiam, uma vez que elas violam gravemente o bom senso, isto é, o senso comum – a “sabedoria popular comum”, a qual foi consolidada pela “consagração pelo uso”.

Nesse sentido, penso que uma política educacional eficiente para as universidades deve, primeiramente, fazer um diagnóstico do atual estado de coisas, para, então, resgatar sua função mais elementar: assegurar a prosperidade material e “espiritual” (individual e social).

De qualquer maneira, após 3 décadas circulando por diversos Campi universitários cheguei a uma desalentadora conclusão: nossas universidades se transformaram em campos de reeducação socialista. A homogeneidade nas aulas, nos cursos, nas palestras, nos eventos, nas dissertações e teses, etc, concebidas nas ‘humanidades’, e alastradas para todo o corpus universitarium, se retroalimenta: criamos em nossas universidades um círculo vicioso do qual é, hoje, dificílimo sair.

Há, em nossos Campi, uma falta de diversidade de ideias que estultifica todo aquele que passa por uma universidade.

Com efeito, tal reeducação passa pelo neófito, iniciado na universidade, aprender todo o credo esquerdista e seus “dogmas” e “mandamentos”. Sua reeducação envolve a rejeição dos pilares civilizacionais, como as ideias de família, propriedade privada e economia de mercado. E não deixa de ser irônico os ouvir falar (ao criticarem o avanço das ideias liberais e conservadoras) do “avanço do obscurantismo” quando, em verdade, eles são justamente aqueles que desejam nos reconduzir à barbárie mediante o colapso dos pilares da civilização ocidental.

Basta observarmos que, sempre que implementadas, suas ideias são causa de miséria e dos mais diversos flagelos sociais. Mas eles seguem “reeducando” os estudantes nas universidades, defendendo, por exemplo, uma planificação e intervenção na economia, um sistema de cotas, uma separação radical entre universidade e mercado, uma universidade aberta a todos (independentemente das qualificações cognitivas do sujeito), o “multiculturalismo” (nobilitando, por exemplo, povos primitivos), o vitimismo, bem como demonizando a economia de mercado (que eles denominam, evocando uma figura fantasma, de “neoliberalismo”), a propriedade privada, o empreendedorismo, etc.

Ou seja: a reeducação socialista significa uma “transformação”. Mas aqui transformação exprime não prosperidade, mas degradação. As ideias que nossos estudantes aprendem em sua reeducação socialista em nossas universidades não são apenas estúpidas e circenses: são nefastas e têm consequências desastrosas.

Eis um exemplo interessante que corrobora algumas considerações que fiz acima: a economista Amy Liu (Brookings Institution) entrevistou estudantes de 148 universidades estadunidenses e descobriu que a chance de formandos se declararem de esquerda é 32% maior do que a dos calouros. Ou seja, bastam alguns anos em um campo de reeducação socialista para que um estudante mediano se “converta” a ideias socialistas e comece a rejeitar as causas de sua riqueza e prosperidade (e a razão mesma de ele estar em uma universidade).

Não apenas isso, em pouco tempo ele estará defendendo as notórias pautas da esquerda, como aborto, poliamor, ambientalismo, intervenção na economia, fim da liberdade religiosa, “multiculturalismo”, relativismo, niilismo, absoluta permissividade sexual, ações afirmativas (cotas, por exemplo), taxação sobre heranças e riquezas, banheiros transgêneros, acesso irrestrito (e “gratuito”) à universidade, etc.

Sem falar no autovandalismo perpetrado especialmente por alunos nas ‘humanidades’, que muitas vezes se assemelham mais a figurantes de algum filme da franquia Mad Max (ou de séries como The Walking Dead) do que a sujeitos civilizados, os quais transformam nossos Campi em cenários deprimentes, degradantes e desumanos.

Mas qual o “atrativo” do discurso socialista sobre os jovens? Ora, o, digamos, “atrativo” que atrai os neófitos de nossas universidades para a causa socialista é justamente a razão de sua impossibilidade e fracasso.

Aos estudantes é prometida Utopia: “lugar que não existe”. E quando as pessoas querem o impossível, elas aceitam mentiras. Em verdade, quem quer o impossível apenas se contenta com mentiras: não aceita a verdade. Talvez por essa razão a universidade tenha abandonado a busca pela verdade e aderido ao relativismo e à mentira: a reeducação socialista, nos novos campos, só funciona quando imersa em mentiras e ilusões.

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