Dias Toffoli cai na delação de Leo Pinheiro, da OAS

20/08/2016 às 04:35 Ler na área do assinante

A lei faz severas restrições no sentido de que qualquer servidor público receba presente ou favores de terceiros, mormente quando há interesse daquele que está presenteando. Acaso receba, ele estará fatalmente incorrendo em ato de improbidade administrativa.

O caso do ministro Dias Toffoli é muito pior, mais grave e inconcebível.

Os problemas de infiltração na estrutura de alvenaria da suntuosa cobertura de Dias Toffoli foram detectados por engenheiros da OAS e realizados por uma empresa especializada, a mando da OAS.

Assim que a obra foi concluída, os engenheiros da construtora retornaram para certificar se o serviço estava perfeito.

É o que relata o empreiteiro José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, em sua proposta de delação premiada apresentada ao Ministério Público Federal.

É a primeira vez que uma delação premiada adentra o Supremo Tribunal Federal, atingindo justamente aquele que, a princípio, deverá presidir a Corte a partir de 2018.

Caso a proposta de delação do empreiteiro seja aceita, ele irá detalhar o caso e dizer em que condições e por quais motivos deu o ‘presente’ ao ministro Dias Toffoli e quais a ligações e interesses rondavam a gentileza.

Evidentemente, a menção do caso na proposta de delação, pressupõe a possibilidade de que coisas escabrosas e situações escusas e ilícitas espreitavam a ‘bela’ relação de amizade entre o ministro e o empreiteiro corrupto.

Aliás, a OAS é a mesma empresa que fez a obra no sítio Santa Bárbara, em Atibaia.

da Redação 

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