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PGR acode Toffoli e suspende delação

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O ‘presente’ recebido pelo ministro Dias Toffoli pode ter sido muito maior do que a resolução dos problemas de impermeabilização de sua suntuosa Cobertura em Brasília (veja aqui a matéria ‘Dias Toffoli cai na delação de Léo Pinheiro’). 

O fato é que o vazamento da revelação feita na proposta de delação premiada do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, fez com que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, providenciasse a imediata suspensão do procedimento.

É a primeira vez que uma delação premiada adentra o Supremo Tribunal Federal, atingindo justamente aquele que, a princípio, deverá presidir a Corte a partir de 2018.

Caso a proposta de delação do empreiteiro fosse aceita, ele iria detalhar o caso e dizer em que condições e por quais motivos deu o ‘presente’ ao ministro Dias Toffoli e quais a ligações e interesses rondavam a gentileza.

Entretanto, surpreendentemente, as tratativas para o acordo de delação premiada com o empresário foram suspensas.

De acordo com a Procuradoria, o vazamento de informações sobre a delação provocou a suspensão da negociação.

Fonte ligada a Léo Pinheiro garante que, em hipótese alguma, o vazamento partiu dele ou de seus advogados.

Fica a impressão de que não querem deixar o homem falar.

Parece que o STF não admite cortar na própria carne e nisso tem o apoio da PGR.

da Redação

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