Rodrigo Janot deve dizer: Porque o medo de Gilmar Mendes?

24/08/2016 às 05:28 Ler na área do assinante

Gilmar Mendes em socorro a Dias Toffoli, bateu o pé e foi pra cima, chegando a dizer que era hora de ‘frear os procuradores’. E freou!

Janot resolveu suspender a delação premiada de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que teria mencionado o nome do ministro Dias Toffoli, numa intervenção da empresa para resolver problemas de infiltrações na Cobertura do ministro.

Salta aos olhos o grau de amizade e intimidade entre um ministro do STF e um executivo corrupto já condenado pela Justiça.

Da mesma maneira, causa perplexidade a reação do Procurador Geral de Justiça. Jamais se cancelou uma delação em função de vazamentos.

Janot se acovardou diante da virulência de Mendes.

‘Não se combate crime com a prática de crime. É preciso moderação, que os procuradores calcem as sandálias da humildade’, disse o ministro em uma série de ataques aos procuradores.

‘Isso não vai prosseguir assim, a gente tem instrumentos para colocar freios. Isso já ocorreu antes no Brasil. O cemitério está cheio desses heróis’, foi a frase mais contundente e agressiva.

Ficam as indagações, diante do que foi vociferado pelo Ministro:

Quais são os instrumentos que foram utilizados para efetivamente frear Rodrigo Janot?

Que cemitério é este e quem são esses heróis?

Amanda Acosta

redacao@jornaldacidadeonline.com.br

da Redação
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