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Faleceu o homem, mas pulsam suas ideias...

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24 de janeiro entra para a história como o dia em que parte dela nos disse adeus.

Aos 74 anos, o Dr. Professor Escritor Olavo de Carvalho, forjado pela vida de dedicação, partiu da Virgínia para a eternidade e deixou um legado de 8 filhos, 18 netos, 32 livros e milhões de ideias.

De “A imagem do homem na astrologia” (1980) à “Histéricos no poder” (2018), Olavo dedicou seus dias ao conhecimento e à expansão do livre intelecto. Autodidata, com ideias tão próprias e sólidas, era capaz de consumir inúmeras visões sem se ater a elas, e por isso fugia das rotulações e pré definições. De “O imbecil coletivo” à ‘Guerra contra inteligência’, entre cursos e livros, o homem que despertou, encantou e libertou mentes e vozes é tratado como 'auto-intitulado' professor pela imprensa que noticia sua partida.

O desrespeito a sua história e obra, seu legado e influência por parte dos ditos profissionais da informação, na prática confirma o objeto de sua visão cirúrgica a respeito da cultura, ou da ausência dela, e dos meios de produção cultural, de dominação do pensamento e do indivíduo. Os diplomados jornalistas formados nos centros de destruição da individualidade, das reações cognitivas e filosóficas escancarados por ele, são os que agora desrespeitam a profissão e o fato para tentar atingi-lo em seu ‘até breve’. Tamanha truculência verbal, violência moral e desconexão humana valida todo o trabalho de alerta que ele construiu.

A revolução na comunicação pluralizou e democratizou o conhecimento pela internet, e sem rotulações, seus escritos ganham vida em novas percepções e idéias que na prática já retiraram o poder das fábricas de idiotas pré definidos, e o devolveu a cada indivíduo. Toda vez que mentem, distorcem e nos atacam, quando reagimos com argumentos e fatos antes ocultos, um pedaço de seu esforço ganha vida mais uma vez.

Divergências sempre, discordância às vezes, desrespeito e ingratidão nunca. Obrigado Professor, descanse em paz.

Diogo Forjaz. Jornalista

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