O esquerdismo, a noção de dívida e o gosto pelo crime

03/02/2022 às 05:21 Ler na área do assinante

Todo esquerdista acredita que o mundo lhe deve algo. É por isso que o esquerdista é sempre a favor do roubo e do assassinato.

O Molusco roubou como se não houvesse amanhã? Sim, roubou. Porém, isso não afeta a opinião do esquerdista sobre seu ídolo.

A mente doentia do esquerdista entende que o Molusco simplesmente tirou do mundo aquilo que o mundo devia para ele. Se os honestos "resolvem" chamar a isso de "roubo", o esquerdista não está nem aí.

Essa é a essência do pensamento revolucionário:

"O mundo me deve, e vou cobrar minha dívida com o mundo, seja como for".

Para uma mente normal, ou seja, para quem não tem traços de psicopatia, é quase impossível entender, por exemplo, o que leva um ser humano a amar um genocida como Stálin, responsável pelo assassinato de dezenas de milhões de pessoas em tempos de paz.

Porém, ao entender a lógica ressentida do esquerdista, ou melhor dizendo, sua patologia, é possível desvendar a parte central do problema: para o esquerdista, Stálin não matou dezenas de milhões de pessoas inocentes, mas apenas "contrarrevolucionários" que não entendiam a beleza redentora do socialismo e, portanto, mereceram morrer.

Marco Frenette. Jornalista e escritor.

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