Feministas e Movimento Negro se calam diante da execução da policial Tatiana Reis

08/02/2022 às 16:09 Ler na área do assinante

A soldado do batalhão de choque da Polícia Militar, Tatiana Regina Reis, foi executada na porta da sua casa em Guarulhos na noite do dia 3 de fevereiro, quinta-feira. Ela estava conversando com mecânico que veio entregar seu carro após o conserto.

Ao contrário das manchetes da grande imprensa Tatiana não reagiu ao assalto, os criminosos que atiraram nela a sangue frio e só depois ela tentou se defender. Corajosa, mesmo baleada no abdômen e no peito ela conseguiu trocar tiros acertando um dos assaltantes na perna e por isso ele foi localizado horas depois no hospital da região de Guarulhos.

O assassino, um menor de 15 anos havia sido preso horas antes em flagrante delito com carro roubado e, obviamente, sem habilitação. No Milagre que só justiça brasileira consegue explicar, ele foi liberado no mesmo dia.

Tempo suficiente para reincidir no crime e tirar a vida de uma mãe de três filhos.

A policial Tatiana não recebeu nenhuma manifestação de apoio das feministas ou do Movimento Negro, sempre tão ativo qual um marginal é morto pela polícia. Também nenhuma deputada estadual ou federal paulista do Psol ou do PT se pronunciou.

Silêncio também dá onipresente viúva da vereadora Marielle, a também vereadora Mônica Benicio ativista feminista.

Toda essa tragédia poderia ter sido evitada se o magistrado responsável pela soltura do menor tivesse respeitado o código penal.

O menor havia sido enquadrado no artigo 180 (receptação), pena: reclusão de um a quatro anos e multa. Como ele era menor estava ao volante, poderia ser condenado a mais 6 meses a um ano de detenção na Fundação Casa (antiga Febem). 

Agora, condenado por homicídio e ficará no máximo 3 anos preso, quando fizer 18 será solto e sua ficha criminal será limpa – o ‘menor’ estará habilitado para cometer novos crimes e será visto como ‘réu primário’ pelo Judiciário.

E a família, os filhos da policial Tatiana Regina Reis da Silva?

E os Direitos Humanos e o protesto barulhento das feministas contra mais esse feminicídio? 

E o Movimento Negro não vai se pronunciar contra a execução de uma mulher negra e pobre?

Bom esse é um privilégio reservado à marginais como George Floyd – bandido americano, um criminoso com várias prisões que inclusive cumpriu uma pena de 15 anos.

Resumindo, feminismo ou movimentos contra o racismo só te defenderam se tu fores de esquerda, se fores trabalhador, cristão, mãe de família como era a PM Tatiana, às favas com os seus direitos!

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Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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