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Arrecadação sindical despenca e deputado, autor da iniciativa, comemora

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Os números são emblemáticos: a arrecadação dos sindicatos brasileiros caiu 97% desde o fim da contribuição obrigatória, o famoso “imposto sindical”, extinto em 2017, com a Reforma Trabalhista. Os dados do Ministério do Trabalho mostram que os valores vem caindo gradualmente, até chegar ao índice atual. A arrecadação despencou de R$ 3,05 bilhões em 2017, para R$ 65,5 milhões em 2021.

O deputado federal Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), é o autor da proposta que determinou o fim da obrigatoriedade do trabalhador dar parte do seu salário para o sindicato da sua categoria.

“Tenho muito orgulho disso. Desde então, os sindicatos perderam bilhões em arrecadação e parte desse montante certamente teria sido utilizado para tumultuar o país. A verdade é que ninguém sentiu falta do imposto sindical, exceto o mau sindicalista”, afirma o parlamentar.

Desde novembro de 2017, o trabalhador só paga ao sindicato se quiser.

Por lei, ele não pode mais ser descontado em folha, de forma obrigatória. Caso isso venha acontecer, o funcionário pode e deve procurar orientação jurídica. “O que se propôs foi a liberdade. Quem acredita no seu sindicato e considera que o trabalho que ele faz é importante, vai lá e paga a sua taxa. Quem considera que não vale, não precisa pagar. E, os números mostram que a maioria não considera o trabalho dos sindicatos importante”, explica Paulo Eduardo Martins.

Desde o fim do imposto sindical, uma série de propostas tem sido apresentadas para tentar reverter essa queda de arrecadação. O ex-presidente Lula, em entrevistas recentes, falou sobre a revogação da Reforma Trabalhista, caso volte ao Planalto. Se isso acontecer, o imposto sindical provavelmente voltará a assombrar o trabalhador. “Ao contrário do que os sindicatos gostam de dizer, a Reforma Trabalhista preservou todos os direitos constitucionais do trabalhador. O que não foi preservado foi o dinheiro fácil e garantido que existia para aparelhar a esquerda”, finaliza Paulo Eduardo Martins. 

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