Fábula Moderna: o Triste Fim de Fidel Guevara Lenin

18/02/2022 às 09:17 Ler na área do assinante

Fidel Guevara Lenin vinha de uma boa família, teve uma boa educação e resolveu ser gauche na vida.  Teve uma infância tranquila na época em que se podia ter uma infância tranquila em um subúrbio no Rio de Janeiro.

Estudando pouco, chegou a entrar na universidade.  Foram os melhores doze anos de sua vida.

Frequentou todos os diretórios acadêmicos.  Leu muito Marx e Gramsci - entendeu muito pouco, mas isso ajudava a transar com as menininhas.  Puxava um fuminho quando tinha grana.

Tinha camiseta do Che Guevara e citava Maiakovski com orgulho - o único verso que conhecia.

Morava com os pais.  Com pistolão de um vereador de esquerda conseguiu um emprego na Prefeitura e, de vez em quando, dirigia uma viatura.  Se formou em Sociologia e, claro, foi contra a ditadura.  Votou no Lula todas as vezes e nutria forte simpatia pelos Chineses.  Só não entendia como era possível existirem tantos chineses bilionários.  Aliás, não entendia muita coisa...

Sendo de esquerda, odiava o Tio Sam, mas acabou gostando do Biden.  Mas aí começou a ficar confuso quando o Biden deportou um avião inteiro cheio de brasileiros algemados.  Não entendeu como a Petrobrás e todas as estatais começaram a dar lucro.  Não entendeu como o Nordeste começou a ter água apenas em 2022 se o Lula já tinha inaugurado a transposição do São Francisco há tantos anos.  Ou será que ele só tinha prometido? 

Ficou mais confuso ainda quando o porto de Santos começou a dar lucro e o BNDES começou a investir em obras dentro do Brasil mesmo.  O Bolsa Família não foi extinto, mas aumentado.  E os vários grupos gays de direita apoiando um homofóbico?  Aliás, essa coisa de esquerda e direita começou a tirar seu juízo.   

Chamava o Presidente de nazista, mas ficou confuso quando viu o apoio oficial do Brasil a Israel.  Chamava o Presidente de racista, mas ficou mais confuso ainda quando viu que seu melhor amigo é um Deputado negro, eleito com seu apoio.  Começou a sentir tremores nas mãos e dores de cabeça.  Ainda chamava o Presidente de Bozo, mas não conseguia entender como ele se preocupava em dar aumento a professores.  Ou bater recordes na entrega de títulos de terra, casas populares, e obras inacabadas por governos anteriores.

O jovem Fidel Guevara Lenin cresceu gostando de Stalin, do comunismo russo, da bandeira vermelha.  Em fevereiro de 2022 viu Bolsonaro embarcando para encontrar Putin.  Viu Bolsonaro ser recebido com honras militares pela Rússia.  Viu Bolsonaro prestando homenagem a soldados comunistas mortos por enfrentar o nazismo.  Viu Bolsonaro se projetar como estadista internacional de centro.  Foi demais. 

Teve um ataque de nervos e foi internado ontem em uma clínica psiquiátrica do SUS balbuciando o hino “Internacional Socialista” e segurando uma bandeirinha do Brasil.

Jonas Rabinovitch. Conselheiro Sênior para Inovação e Gestão Pública em uma conhecida organização internacional baseada em Nova York.  

ATENÇÃO! A velha imprensa brasileira bem que tentou descredibilizar o presidente Jair Bolsonaro, mas falhou miseravelmente!

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