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Dois girassóis na Rússia

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Com a chegada da “Nova Ordem Brasileira”, uma das situações mais perseguidas pela esquerda virótica foi o conceito da “nova política externa” prometida pelo presidente da República que, por se contrapor à tal "boa política dos vermelhos", apenas traria atrasos na medida em que, por exemplo, afetaria cerca de 70% da pauta exportadora do país, além de nos alienar da comunidade internacional, tanto quanto iria reduzir consideravelmente nosso protagonismo mundial e comprometer nossa soberania.

A imprensa militante e seus Barões das Comunicações, bem como os viúvos do “Itamaraty do B”, gritavam desesperados ao ver ruir os bunkers petistas encastelados em todas as nossas representações diplomáticas, acusando o governo da União de estar procedendo exclusivamente por motivações ideológicas, sem compromisso com qualquer concepção de interesses nacionais, numa louca adesão totalmente automática e acrítica às decisões e políticas dos Estados Unidos do então presidente, Donald Trump.

Tudo isso colocaria o Brasil em posição de grande desvantagem e insegurança nos diferentes âmbitos do plano internacional, pela incapacidade da atual política externa de lidar com desafios e obstáculos de um sistema internacional que inexoravelmente caminharia a passos largos para uma transformação estrutural profunda a reboque do “globalismo” voraz e escravagista.

Numa apertada síntese era isso mesmo que martelava o establishment venal e corrupto dentro do País - e fora, igualmente, na medida em que há muito ele havia sido comprado pelos “comunofascistas” da União Europeia e pelos interesses dos poderosos – e quanto a tudo só se pode concordar que realmente seria muito difícil mudar o rumo da política externa brasileira, entortado e desvirtuado pelos governos nos últimos 35 anos. Senão vejamos.

Contrapondo-se à “política externa independente” que tanto elevou o conceito do País junto ao concerto das Nações livres e independentes, praticada pelos governos militares que evitaram a “cubanização” desta Terra de Santa Cruz, o finório FHC se bandeou, falsa e sorrateiramente, para apoiar o sistema internacional e sua “nova ordem” que nasciam em nome de “uma contribuição mais engajada” para a estabilidade e a paz do mundo. Era o sinal que esperavam os sociais-comunistas para nos invadir.

Com a chegada da petralhada ao poder, o “Ogro Descondenado” e a “Anta Guerrilheira” acabaram por desmoralizar por completo a “Casa do Barão do Rio Branco” até o ponto de comprometer nossa soberania. Através de uma baboseira que denominavam de “autonomia pela diversificação” objetivavam: dar ênfase às parcerias com países ideologicamente alinhados; financiar com nosso dinheiro suado o comunismo na “América Latrina”; apoiar e custear a criação de entidades internacionais ligadas aos narco-ditadores, como a CASA, a UNASUL, o Foro de São Paulo etc.

A política externa de Dilma Rousseff, lastreada pelo mais extraordinário desvio de verba pública destinada ao exterior e surrupiada dos cofres do nosso BNDES, bem como também na corrupção sistêmica que se instaurou no País, efetivamente só resultou para nós na invasão do solo nacional por aliados venezuelanos e cubanos da ex-guerrilheira, que visavam a “comunizar” o Brasil e a combater os valores da sociedade brasileira. O resultado não poderia ser outro e é bem conhecido.

No curto mandato de Michel Temer, já com o tal corrupto apontado na Lava Jato, José Serra, à frente do Ministério de Relações Exteriores (MRE) e depois com o motorista do assassino Marighela, Aluysio Nunes, até se pensou em uma “inserção plena” da economia brasileira no comércio internacional e a busca de acordos regionais com áreas econômicas relevantes: Estados Unidos, União Europeia e Ásia – com ou sem Mercosul – porém é evidente que com aqueles “comunas arrependidos” vindos das hostes tucanas e traíras como elas, muito pouco se avançou. Contudo o aparelhamento do “Itamaraty do B”, que tanto nos envergonhou perante o mundo, continuou intacto e atuante.

Era imperioso que se fizesse algo e o povo elegeu Bolsonaro para fazê-lo. Quanto à política externa do País, exatamente se pretendia pôr fim a farra vermelha em que havia se transformado nossa diplomacia cujos resultados, ao longo das últimas décadas, foram uma imensa vergonha e inúmeros negócios ruinosos.

Como bem pontuou nosso ex-chanceler, Ernesto Araújo, o presidente Bolsonaro estava libertando o Brasil por meio da verdade e [...] “Nós vamos também libertar o Itamaraty [..] “não estamos aqui para trabalhar pela ordem global. Aqui é o Brasil”.

Ensandecidos a diplomacia vermelha e seus apaniguados daqui e do exterior, homiziados nas embaixadas do PT saíram, como de costume, acusando a política externa do Capitão daquilo que foram e fizeram por décadas a fio: de ideologização, de alinhamento e de subserviência às potências estrangeiras. É “Grancismo” puro: acuse seus inimigos do que você é ou do que faz.

Os porcarias de sempre morderam a língua e, como em situações anteriores, em relação a nossa atual política externa, os Contras não sabem onde vão enfiar a cara.

Vamos ser diretos. As mentiras, os insultos e as injúrias contra este governo são tantas e de tal maneira ignominiosas que, por si sós, suas simples referências escancaram o absurdo a que se resumem.

A que tipo de ideologização se refere a vermelhada sem verniz se quando se fez necessário, Bolsonaro visitou a China – que reconhece como grande parceiro comercial – e aos chineses propôs aumentar o volume de investimentos e compras no Brasil? O que mais pretendia a caterva vendida ao dinheiro chinês? Queria que homenageasse o Partido Comunista pelo flagelo que trouxe ao nosso planeta com o corona vírus?

Que tipo de ideologização os “Contras” querem colar em nossa atual política externa por não admitir negócios escusos e danosos para o País, porque agora o Itamaraty não perde tempo nem dinheiro com Cuba, Venezuela e outras ditaduras de África, para se dedicar aos negócios com Israel, com a Hungria, com os Emirados Árabes Unidos, com o Bahrein, com o Catar, com a Arábia Saudita, com o Egito, com o Marrocos, com a Argélia, com a Rússia, cujos regimes e cujas formas de governo são ideologicamente diversas.

Registre-se que, no final do mês de janeiro, o Departamento de Estado americano, tentando melar a visita do Presidente brasileiro à Rússia divulgou uma nota afirmando que o Brasil tinha responsabilidade de "defender os princípios democráticos e proteger a ordem baseada em regras, e reforçar esta mensagem para a Rússia em todas as oportunidades". Ao falar sobre uma eventual reação americana, Bolsonaro disse simplesmente que o presidente russo "busca a paz" e viajou. A viagem foi um sucesso.

Sendo dessa forma de qual alinhamento falam aquelas aves de mau agouro ainda pousadas em nossa sorte nas relações externas com o mundo, quando agora Bolsonaro, perseguido, acossado e insultado, manteve sua viagem de negócios à Rússia, dando uma banana para o demente Biden que tentou inutilmente colocar uma coleira no Capitão e desmoralizar a Nação brasileira perante o mundo.

Como falar de alinhamento incondicional aos Estados unidos quando no governo atual o Brasil se posicionou contra os norte-americanos a respeito de uma possível intervenção militar na Venezuela e bem antes não havia apoiado a posição de Trump nas críticas ao Irã por ter, supostamente, comandado um ataque às instalações petrolíferas sauditas.

O curioso é que aqueles vendilhões da Pátria, que se colocaram ao lado do “Molecon” francês quando cobiçou nossa Amazônia, não se pejam de seu alinhamento à corja dos “globalistas”, mas caíram de pau em cima do Capitão quando este acompanhou os Estados Unidos na questão do embargo econômico, comercial e financeiro a Cuba e ainda justificou: [...] somos favoráveis ao embargo para Cuba, afinal de contas, aquilo é uma democracia? Não é, é uma ditadura, então tem que ser tratada como tal”.

Apesar das críticas à política externa do governo Bolsonaro, não se pode esquecer que o acordo de salvaguardas tecnológicas com os Estados Unidos, que estava sendo discutido há 20 anos, aconteceu na visita do Capitão a Washington. O apoio dos EUA ao ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) também foi uma coisa positiva e o acordo entre Mercosul e União Europeia (que ainda precisa ser ratificado) foi um outro fato extremamente positivo, isso sem falar de que se multiplicaram os acordos comerciais do Brasil com diversos países, inclusive com aqueles para os quais, por ranço ideológico, antes havíamos fechado todas as portas.

Em meio a um cipoal de detrações o obstinado líder brasileiro encontrou-se com Putin no Kremlin, foi recebido com altas honras militares e especial deferência - não dispensada ao Presidente francês e ao Primeiro-Ministro alemão - e com postura de estadista definiu, em poucas palavras, nossa política externa: “os nossos países defendem a formação de um mundo multipolar com base no direito internacional e tendo na ONU seu elemento coordenador. Com isso temos firme compromisso com os princípios de multilateralismo e de resolução de conflitos por meios diplomáticos e políticos”.

A resposta de Putin não poderia ter sido melhor diante desta conjuntura difícil que atravessamos, mormente por reconhecer a importância do Brasil, agora muito ampliada em face de seu mandato não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Tirante a questão ideológica - que no âmbito das relações internacionais fica adstrita à livre determinação dos povos - digo que, neste caso, Bolsonaro e Putin procederam irrepreensivelmente.

Plagiando o poeta digo mais que são como os girassóis tão populares na Rússia que, por suas características, buscam a luz do sol girando sem cessar, em torno de si mesmos, para abastecer de calor suas pétalas, posto que os dois líderes sempre revelem, há seu tempo e modo, a garra e a bravura com as quais lutam por seus países.

Tudo isso não indica o fracasso que os “Contras” alardeiam em relação à atual política externa brasileira. Em sendo assim, vamos lutando.

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José Maurício de Barcellos

Ex-Consultor jurídico da CPRM-MME. É advogado.


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