O gosto amargo da solidão (ouça o áudio)

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O inferno astral de Eduardo Cunha só demonstra a podridão da classe política brasileira.

Ninguém é amigo de ninguém e gostam de você na medida do tamanho do seu poder.

Delcídio do Amaral foi um exemplo clássico. Considerado bom articulador, conciliador nato e ampla capacidade de movimentação entre todas as bancadas, quando caiu na desgraça, não teve um ombro ou uma mão para lhe dar acolhida.

A própria ex-presidente Dilma, sentiu o gosto amargo do abandono.

Desta feita, chegou a hora e a vez de Eduardo Cunha.

Está praticamente abandonado. O ‘centrão’, outrora sua base de sustentação, acaba de decidir pela sua cassação.

Cunha deve perder definitivamente o mandato na próxima segunda-feira (12).

Sobre o assunto, ouça o áudio com o comentário de Reinaldo Azevedo, produzido pela Jovem Pan, especialmente para o Jornal da Cidade.

da Redação

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