Os fatos e as fantasias que envolvem a guerra

19/03/2022 às 07:34 Ler na área do assinante

As atenções do mundo estão totalmente voltadas para a Ucrânia desde a sua invasão empreendida pela Rússia. Vladimir Putin, o líder ditatorial russo, ordenou ataques ao país vizinho em 24 de fevereiro, e desde tal data a nação ucraniana perece sob fogo pesado do exército inimigo.

Os subterfúgios utilizados por Putin são tão ridículos que não mereceriam maiores esclarecimentos. Mas, por incrível que pareça, eles encontram eco em muitos setores da direita brasileira – que resolveu retratar o czar do século XXI em herói antiglobalista. É inacreditável que uma corrente política compre a desinformação do seu inimigo e passe a vê-lo como aliado. Pois é o caso da nossa direita.

Aos desejosos de boa informação e compromisso com a verdade, trago aqui alguns esclarecimentos importantes sobre a situação:

I. O conflito está posto pelo mainstream como uma simples disputa entre nações – no caso Rússia e Ucrânia. Não é. Apesar dos ucranianos lutarem contra o invasor de forma coesa, é fato que os Estados Nacionais não são agentes históricos, ao contrário da consagrada teoria de Hans Morgenthau – guru dos estrategistas neocons. A disputa real é protagonizada por dois agentes: a elite globalista ocidental e o esquema russo-chinês. Ambos possuem planos de dominação global com estratégias e focos diferentes, com o lado russo-chinês privilegiando o front militar, e o globalista com foco no campo econômico. Isso fica claro pelas ações empreendidas por ambos no conflito: enquanto o lado protagonizado pelos russos realizou uma intervenção militar, os líderes governamentais ligados ao Consórcio globalista responderam com sanções econômicas.

II. A simpatia dos conservadores ocidentais pelo lado russo é absolutamente injustificada. Vladimir Putin e a Rússia não são inimigos do globalismo. Muito pelo contrário: ambos são parceiros em determinadas pautas e ações estratégicas. Os dois lutam para dissolver a moral cristã, as soberanias nacionais – em especial a americana – e a economia de mercado. Se o Consórcio globalista financia ONGs e movimentos políticos progressistas que querem impor as causas politicamente corretas para suplantar o Cristianismo como régua moral, a Rússia o substituiu pelo ateísmo marxista na União Soviética. Os regimes ditatoriais que mais perseguem cristãos são apoiados pelo governo russo – Irã, Venezuela e China são os maiores exemplos.

III. Os Estados Unidos são apresentados pelos simpatizantes russos como centro do poder globalista. Nada mais falso. A nação americana é inimiga mortal da elite fabiana, sendo tratada como grande obstáculo ao governo mundial teorizado pelos supracitados. O antiamericanismo enragé do Partido Democrata e do eixo terceiro-mundista é alimentado por narrativas mentirosas criadas e estimuladas pelos Soros e Rockefellers com o objetivo confesso de destruição dos EUA. Por ter sido arquiteta em bases cristãs, no individualismo capitalista e na limitação dos poderes do Estado, a nação americana representa o exato oposto do que é propagado por globalistas e tecnocratas do lado russo-chinês. Iniciativas internas e externas para aniquilá-la são empreendidas pelos dois agentes.

IV. Se a guerra acaba por acarretar prejuízos financeiros incalculáveis, por que a elite fabiana – que tanto preza pelo aspecto econômico – deseja tanto um conflito de proporções globais? A resposta está em livros como ‘’Falsa Aurora’’ e ‘’A Conspiração Aberta’’, de Lee Penn e H. G. Wells, respectivamente. Um dos sonhos dourados do Consórcio globalista é a redução da população mundial, condição sine qua non para o sucesso dos seus planos macabros. E não há maneira melhor de alcançar tal peripécia que uma guerra. Presidentes e primeiros-ministros de nações ocidentais falam da boca para fora quando levantam verbalmente a bandeira da paz. O que mais eles querem é o começo de uma querela mundial, pois esse é o desejo dos seus patrões.

V. As justificativas utilizadas pela Rússia para defender o indefensável nada mais são do que desinformação pura. Vale lembrar que a URSS teve a desinformação como um de seus maiores trunfos na luta contra o mundo livre, fazendo o lado inimigo de trouxa em diversas ocasiões. Roubar, mentir, chantagear e até mesmo matar eram imperativos morais se feitos em nome da causa comunista. Setores especializados da KGB – a temida polícia secreta do regime soviético – tinham a única missão de dar vestes fidedignas aos maiores engodos possíveis, como a associação do Papa Pio XII ao nazismo ou a fantasia do golpe militar de 1964 no Brasil ser obra dos americanos – essa foi obra da StB, a equivalente tcheca da KGB. Como dar crédito a qualquer informação vinda do Kremlin?

Meu objetivo não é dar veredicto algum sobre o desenrolar da guerra, nem mesmo sobre Volodymyr Zelensky. Os ucranianos têm um azar danado em ter a Rússia como país vizinho – Holodomor explica. Se a elite fabiana transformou Zelensky em herói e tomou partido pela Ucrânia nessa peleja, isso não faz da defesa ucraniana do seu território uma causa menos legítima, tampouco coloca Putin como herói antiglobalista.

A elite globalista quer a guerra e fará de tudo para ela assumir proporções globais. Por isso mesmo a defesa da Ucrânia e o cancelamento contra tudo o que é russo – do estrogonofe até mesmo a atletas de diferentes esportes. Estamos de mãos atadas, comandados por loucos que brincam com as nossas vidas como uma criança brinca com um carrinho de controle remoto. Esses são os fatos sobre esse conflito.

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Carlos Júnior

Jornalista

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