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Avalanche de denúncias atropelam candidaturas de Marquinhos Trad e Rose Modesto

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O passado promíscuo tem sido o grande problema dos candidatos Marquinhos Trad e Rose Modesto, na disputa da eleição para prefeito de Campo Grande (MS).

O deputado estadual não tem conseguido desvincular sua imagem das gestões e dos malfeitos dos ex-prefeitos André Puccinelli e Nelsinho Trad, das quais inegavelmente foi participe, especialmente nos dois mandatos do irmão, quando a família Trad mandou e desmandou em Campo Grande, colocando a frente das negociatas o cunhado João Amorim, que dividia os seus ganhos ilícitos com a trupe, conforme evidenciado nas operações Lama Asfáltica e Coffee Break.

A vice-governadora, por sua vez, tenta vincular a sua imagem ao governador Reinaldo Azambuja, que, embora bastante desacreditado, ainda conserva intacta uma parte de seu eleitorado.

Porém, ainda novata na vida pública, a ficha corrida de Rose Modesto tem assustado a população. A sua ligação umbilical com o pastor Gilmar Olarte, ora recolhido a prisão, a quem tratava por ‘irmão’, também tem contribuído enormemente para a sua depreciação.

Por outro lado, tanto Marquinhos, quanto Rose, foram fiéis frequentadores do ‘cafezinho’ oferecido pelo gangster, dublê de empresário, João Amorim.

Nas redes sociais, circulam inúmeras postagens dando conta que Rose teria recebido R$ 7 milhões pela cassação do prefeito Alcides Bernal.

E gravações captadas pela polícia demonstram que Rose efetivamente tinha participação ativa na gestão de Olarte, dando ordens e determinando a nomeação de funcionários.

Quanto a Marquinhos Trad, segundo as denúncias, também teve participação ativa na fraude da cassação, promovendo o aliciamento de vereadores.

Fica evidenciado que uma eventual ida de Marquinhos ou Rose para o 2º turno, levará um candidato bastante desgastado, enfraquecido, moralmente abalado e sem a confiança do eleitorado.

Lívia Martins

liviamartins.jornaldacidade@gmail.com

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