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Os condenados

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Para quem como eu que, por dever de ofício, se viu na contingência de visitar algumas cadeias ou presídios sabe que a frase que mais se ouve da boca qualquer detento, independentemente do grau de evidência do crime por ele praticado, é a mesma: “nem sei por que estou aqui, pois sou inocente”. Todos se dizem inocentes e não estão falando à toa. A grande maioria realmente acha que não cometeu crime algum.

Tirantes os poucos casos excepcionais que confirmam a regra, não tem condenado totalmente inocente ou isento de culpa, todos são culpados e, o que é pior, não querem suportar suas condenações e, para tanto, contam com o incondicional apoio dos maus cidadãos -  da trupe de M. Tiburi do PT e M. Freixo, ex-PCCSOL - que lutam para reduzir suas penas ou livrá-los das mesmas, transferindo seu dolo para a sociedade que vitimaram. Acho que aqueles alcoviteiros de facínoras mais nocivos do que a própria bandidagem.

Com esta reflexão, entro no assunto que pretendo abordar e digo que: “nos dias de agora, com alguma exceção que até aqui desconheço, todo brasileiro que diretamente ou indiretamente - quais sejam, os ‘Contras’ e os ‘Terceiroviistas’ em geral – que apoie, prestigie ou lute pelo retorno do “Ogro Vermelho” ao poder é tão criminoso ou traidor da Pátria, quanto aquele “Cancro Petista” ou quanto seus asseclas nas quadrilhas que ao tal criminoso se alinharam.

Conquanto por conta desta “Santa Semana” se possa até ter como inoportuno este pensamento apodando-o de radical e intolerante, penso que não me falta a caridade e a misericórdia quando patrioticamente separo o joio do trigo e busco no ensinamento bíblico lastro para nossa luta pelo Brasil, pois das “Santas Escrituras” vem o exemplo de um DEUS que, diante de muita ignomínia, sem ferir a pessoa de quem quer que fosse, “meteu o chicote e quebrou as bancas dos vendilhões do Templo”. Seguir os ensinamentos do Cristo é sempre também um ato de amor pela vida.

Ainda um dia deste vi circulando pelas redes sociais uma foto do pré-lançamento da candidatura de Geraldo Alkmin a vice-presidente do Lula, na qual aparece toda sorte de gente apanhada nas malhas da lei, que vai desde o aguado Molon a um corrupto conhecido nacionalmente como “Capitão Cueca”, passando por Mercadante dos “dossiês aloprados” à Gleisi Hoffman, a “amante das planilhas da Odebrecht”, rodeando aqueles dois velhos quadrilheiros, que estão a caminho do lixo da história, como exemplo de os mais cínicos e desavergonhados políticos, que esta Terra de Santa Cruz conheceu.

Lula é ladrão e roubou o Brasil como ninguém. Todos que o rodeiam e que agora o apoiam também roubaram e malversaram o dinheiro público. Seus crimes levaram o País à beira do precipício; vitimaram cerca de 25 milhões de nacionais; desmoralizaram a Nação Brasileira no exterior equiparando-a a Cuba e à Venezuela. Qual a justificativa que tem o cidadão para considerar a possibilidade de votar neste ordinário ou naquela sua corja?

Tenhamos independência e coragem para definir as coisas. Quem quer votar em Lula e em sua gente; quem quer com a mão do gato forjar uma 3ª ou uma 4ª hipótese para vencer o atual pleito eleitoral, não quer a “Nova Ordem Brasileira”; não quer a mudança que se instaurou em janeiro de 2019. Quer o roubo sistêmico de volta e as quadrilhas de FHC a Temer no Planalto. Não são menos canalhas e menos desonestos que qualquer vagabundo sem verniz que abraça a causa do “Ogro”.

Começo citando aqueles enrustidos adeptos da roubalheira que de tão ruins e medíocres não deram nem para saída em relação à corrida presidencial. Assim, queimaram na largada: Mandetta, Santos Cruz, Datena, Rodrigo Pacheco e Maia. Penso que esta caterva não terá alternativa senão deixar a vida pública, porque na medida em que os muitos Brasis de Bolsonaro, de Guedes, de Tarcísio de Freitas de Tereza Cristina etc se consolidam, aqueles energúmenos nem mais espaços de manobras terão.

Continuo por apontar como uns perfeitos idiotas - bem do tipo que define o velho Olavo de Carvalho – os candidatos de uma ridicularia nominada de 3ª via, burra e presunçosa, (como só um “terceiroviista" pode ser), que engendraram vender à turma dos ressentidos e dos despeitados um surreal espaço entre o bem e o mal.

Não há espaço entre o bem e o mal porque o mal é a ausência do bem, assim como não há espaço entre a probidade e a desonestidade, pois como diz a magnífica oração de Ruy Barbosa: “[....] a probidade indecomponível, não é suscetível de se fracionar, nem admite mescla”.

Acontece que os cretinos não conseguem enxergar que agora estão todos visíveis a olho desarmado. Esqueceram que, com o advento das redes sociais e o ocaso do domínio da velha imprensa, o povão deixou de ser hipnotizado, hoje sabe quem eles representam e que as figuras de: Doria, Moro, Ciro, Simone Tebet, Eduardo Leite são tão patifes quanto à petralhada.

Para cada um daqueles a brava gente brasileira já definiu o perfil: Dória - o lobista emplumado, falso e perigoso como as serpentes; Moro - o traidor trapalhão; Ciro – o colérico e surtado “coroné das pipas d’água” que até o Lula cuspiu na lapela e que está indo para sua 4ª derrota consecutiva, nesta corrida presidencial; Simone Tebet e o chamado de “Leite Moça”, cujos papeis a eles reservados serão de coveiros dos carcomidos MDB e PSDB.

Dessa maneira não tem conversa fiada. A luta se travará entre o petista desmoralizado e o Capitão, o mito das multidões, com o bruto sem poder sair às ruas para evitar o apedrejamento cívico, sem arriscar dar entrevistas para não ser achincalhado publicamente e hoje carimbado como o inimigo número um da família, da propriedade e da fé cristã.

A tudo se acrescente o plano milionário de “Ogro Descondenado” visando comprar pesquisas fajutas para, na falta de povo, atrair parlamentares que lhe dessem apoio e quiçá sustentação na hora de tentar emplacar o resultado de uma eleição fraudada, que também foi para o espaço, isto é, explodiu miseravelmente. O tiro saiu pela culatra e o seu PT - a vista do que foi no passado - quase virou um partido nanico. Já não era sem tempo.

Em contrapartida, o partido do Capitão e os demais que o apoiam cresceram vertiginosamente, tornando-se o maior (PL) e os mais expressivos na Câmara Alta, tudo fruto do trabalho honesto, competente e da genialidade política de um líder verdadeiro, trabalhador, democrata, religioso, conservador nos costumes e liberal na Economia que, aos olhos da grande massa, é tido como a antítese de um ex-presidente analfabeto, preguiçoso, “comunofascista”, satanista, ladrão e estatizante, convicto de que: “quanto maior o Estado melhores chances se tem de roubar”.

Com a economia do País sendo apontada como parâmetro para as demais do mundo desenvolvido; com os legados de obras e realizações que dia a dia vem sendo entregues pelo Brasil inteiro; com nossa diplomacia resgatada das mãos dos “Moleques Amorim’s” da vida ou do terrorista Aloysio Nunes e colocada no rumo correto, com o desemprego caindo e os negócios retornando; com os investimentos estrangeiros extrapolando as previsões mais otimistas e a Nação Verde e Amarela se firmando mais e mais no concerto das Nações livres, a condenação dos vermelhos é uma questão de tempo, de pouco tempo.

Tal como a população carcerária, esses que quase desgraçaram o Brasil também se julgam basicamente inocentes como Lula proclama que é o homem mais honesto da face da terra. Suas consciências, tal como a daqueles que hoje os incensam e os apoiam, não podem reprová-los.

Porém em outubro próximo as ruas, onde milhões já os avisaram reiteradamente, agora os condenarão definitivamente nas urnas, porque não há como o mal vencer no final. É isto que, em especial, nesta “Semana Santa” nos revela e explicita a história da paixão e morte de N. S. Jesus Cristo e, há milênios, reafirma um princípio da própria civilização.

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Foto de José Maurício de Barcellos

José Maurício de Barcellos

Ex-Consultor jurídico da CPRM-MME. É advogado.


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