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Bravatas não adiantam mais. Lula só tem uma chance (ou seriam duas) ...

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Os argumentos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seus advogados não funcionam mais perante a opinião pública.

Apenas parte da militância petista ainda dá eco as bazófias de Lula.

Assim o cerco vai se fechando mais rápido do que se imaginava.

Diante das provas já colhidas e delações homologadas, a rigor, Lula só tem uma chance.

E ela se apresenta extremamente distante e difícil.

A possibilidade de salvação seria conseguir tirar os seus casos da República de Curitiba e das mãos do juiz Sérgio Moro, levando-os para o aconchego do Supremo Tribunal Federal (STF).

Se Lula soubesse disso teria sido candidato em 2014, mesmo que fosse a deputado federal, hoje estaria sob a proteção do ‘foro privilegiado’.

Presunçoso, vaidoso, acreditava piamente na impunidade, mal que acomete a grande maioria dos políticos brasileiros.

O plano ‘B’ de Lula, ou a sua segunda possibilidade de escapar da prisão, é o asilo político.

A preferência de Lula seria pela Itália, mas a imprensa italiana, tão logo o assunto foi ventilado, tratou com desprezo e sarcasmo.

O jornal ‘Corriere dela Sera’, por exemplo, estampou matérias ironizando o caso.

‘Bem, agora nós permitimos asilo político à Lula, depois a troca imediata com Battisti (...)’.

‘Vamos aceitá-lo, para então depois fazermos a troca com o outro criminoso, Cesare Battisti, e assim, devolvê-lo para as prisões brasileiras’.

Na realidade, o caso de Lula, em hipótese alguma, preenche os requisitos ensejadores da obtenção de asilo político.

O ex-presidente não é vítima de perseguição política. Muito pelo contrário, é réu em função do cometimento de crimes comuns, após a realização de inquérito, investigações e o oferecimento de denúncia pelo Ministério Público Federal, instituição democrática e constitucional.

Porém, restaria a Lula a tentativa de obtenção de asilo em países de ideologia ditatorial, casos de Venezuela e Cuba, cujos governos não se prestariam a análise dos requisitos necessários para a sua concessão e com os quais o ex-presidente tem fortes ligações.

Cabe a Polícia Federal não permitir em caso de condenação.

Seria frustrante para o povo brasileiro assistir a fuga de um criminoso condenado por crimes tão relevantes.

Amanda Acosta

redacao@jornaldacidadeonline.com.br

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