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Discurso de Bolsonaro e relatório das Forças Armadas devem resultar em 7 de setembro épico e dessa vez decisivo

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Analisando o gestual de Bolsonaro, vi que ele acompanhava a votação por alguém no auditório, e quando o anúncio dos votos pela cassação de Francischini veio, percebi que ele fez o discurso de última hora, como um desabafo.

Porém, nada é feito a toa com o presidente.

As Forças Armadas já prepararam um relatório que vai trazer a treplica, questionando as respostas apresentadas as questões do pleito pelo tribunal. Minhas fontes dizem que além de uma resposta a altura, questões pertinentes serão evidenciadas. Ou seja, o alinhamento na comissão de transparência pode ser cobrado de forma mais incisiva daqui para frente.

Visto isso, é preciso que o assunto fique em voga. Se as movimentações da oposição seguirem no silêncio, a pressão pela vigilância tende a diminuir, o que causaria apatia, no momento em que a adesão do eleitor bolsonarista precisa ser exposta e aquecida. E por isso um discurso inflamado cai bem para reativar a atenção e dar visibilidade para a exposição do relatório dos militares, quando este chegar.

No feriado do ano passado, um acordo foi feito para acalmar os ânimos, e pelo jeito, foi quebrado. Isso significa que o presidente não aceitará mais negociações, e isso explica porque muita coisa foi judicializada até o talo para esgotar recursos.

O que eu posso dizer, é que quem está a frente do tribunal do pleito, pode até tentar emplacar perseguições ou minar apoiadores, mas uma coisa ficou bem clara para eles. Vão ter de rebolar, e bastante para conseguir alguma coisa.

Eu não tenho dúvidas da reeleição de Jair, porém é fundamental que as pressões por transparência continuem até Outubro. Então se preparem para um Sete de Setembro que pode ser maior ainda que o do ano passado.

E dessa vez, decisivo.

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