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O uso e abuso das narrativas: O orçamento "secreto" e a guerra assimétrica esquerdista

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Os donos do poder usam e abusam das narrativas mais estúpidas possíveis para derrubar o presidente Bolsonaro e recolocar o establishment no governo brasileiro. Desde o começo da atual administração, as forças do deep state tentaram minar suas atribuições, bem como alimentar factoides para colocar a sua imagem na lama.

Eu poderia citar milhares de narrativas mentirosas que pipocaram na grande mídia contra o presidente Bolsonaro – a variedade é imensa. Mas uma delas é digna de maiores considerações: a do tal ‘’orçamento secreto’’. Ela é imbatível por apresentar níveis elevados de mentira e estupidez, bem como exemplificar a guerra assimétrica promovida pela esquerda contra os seus inimigos.

O engodo já começa pelo nome. Ora, se o tal orçamento é mesmo secreto, por qual razão a imprensa, os lavajatistas, os políticos das esquerdas e até mesmo ministros do Supremo Tribunal Federal falam aos quatro cantos do tema? Nunca se viu algo tão secreto que é pauta o tempo inteiro e permanece na boca dos ditos formadores de opinião. E o melhor: eles insistem que o orçamento continua secreto, mesmo com a cruzada moralista dos incorruptíveis de ocasião. É realmente uma graça.

Não contente com isso, as forças das trevas apontam na engenhoca uma espécie de Mensalão bolsonarista, uma compra de apoio no Congresso empreendida pelo atual governo. Quer dizer então que o orçamento secreto passou despercebido por todo mundo, com apenas o governo e seus cupinchas parlamentares sabendo de tudo e aprontando com o dinheiro alheio? A criatividade dos imbecis não conhece limites.

Mas o melhor de tudo é ver os energúmenos lavajatistas estabelecendo paralelo entre o ‘’orçamento secreto’’ e a corrupção petista – essa sim, mais que provada. O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) é um deles. Não basta comprar como verdade absoluta uma história de botequim. O sr. Vieira a colocou no mesmo balaio que um dos maiores esquemas de corrupção da história do mundo, cujo objetivo não era enriquecimento pessoal dos larápios partícipes, mas financiar ditaduras comunistas para manter vivo o plano macabro do Foro de São Paulo – recuperar na América Latina o que se perdeu no Leste Europeu. Mas, é claro, ele não lê nada que esteja fora do consórcio de imprensa.

Como bom semiletrado que posa de entendido, acreditar no Foro de São Paulo equivale a ser terraplanista. Não por acaso, ele é o autor da Lei da Mordaça.

Muitos dos propagadores do tal orçamento secreto sabem que a narrativa é falsa. Se a vendem como verdade do Evangelho e ainda estabelecem um paralelo com o Mensalão, é por que estão mais interessados no efeito psicológico que a coisa gera no cidadão desavisado. Lembrem-se que o PT fez do denuncismo moralista uma de suas melhores táticas para angariar votos e injetar na mentalidade popular novos padrões morais – nesse caso, imorais.

Ao mesmo tempo que os petistas faziam espetáculos de indignação contra os delitos praticados por políticos do estamento burocrático, preparavam o terreno para delinquir em níveis que fizeram os anões do orçamento parecerem meninos malcriados de jardim de infância.

Quando a esquerda faz isso, não comete erros grotescos perceptíveis aos mais atentos. Ela está apenas e tão somente empreendendo a guerra assimétrica, que nesse caso nada mais é do que a compensação da superioridade moral e intelectual do inimigo pela guerra desinformativa. Ou seja, para vencer a guerra cultural, a esquerda mente, desinforma e promove toda sorte de assassinato de reputações, pois sabe das limitações escrupulosas do outro lado.

O conceito de guerra assimétrica é obviamente advindo do campo militar, mas pode ser transplantado para a batalha político-cultural sem prejuízo de entendimento. Aliás, Saul Alinsky escreveu em seu livro ‘’Regras para Radicais’’ que vale tudo no embate com o inimigo, não existem regras morais para vencê-lo e tal vitória não se dá no campo dos debates, pois a aniquilação do mesmo é mais importante que provar sua incapacidade intelectual ou coisa do tipo. Para quem não sabe, Alinsky é o mentor intelectual de Barack Obama e foi tema da tese de mestrado de Hillary Clinton – dois figurões da esquerda americana.

Isso casa perfeitamente com a mentalidade revolucionária, que é o estado mental de determinado indivíduo ou grupo que se sente portador de um futuro idealizado e por isso mesmo está autorizado a tudo fazer para viabilizar tal utopia. Por ser representante de algo vindouro, ele não pode ser julgado por seus atos, pois os padrões de julgamento são os de uma sociedade à espera de ser substituída. Isso explica o porquê dos genocídios empreendidos pelos movimentos revolucionários, principalmente os do século XX – comunismo, nazismo e fascismo.

Para não ser feito de trouxa, precisamos ter em mente que não estamos lidando com pessoas normais. Todo esquerdista é, por definição, um indivíduo que se acha monopolista de todas as virtudes possíveis, e que se pudesse colocaria todos os considerados direitistas em um gulag.

As esquerdas são coletivos perigosos, compostos de psicopatas amorais. Ao escolhermos um candidato ou um veículo de comunicação de nossa preferência, estamos escolhendo entre a civilização e a barbárie, entre a normalidade e o inferno revolucionário. Com as narrativas não é diferente.

Foto de Carlos Júnior

Carlos Júnior

Jornalista

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