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A celebração do assassinato de um bebê: Por que a vida se tornou algo irrelevante?

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Fui malhar. Era um dia calmo e cheio de muitas atrações, nas ruas de minha cidade haviam fogueiras acesas, cheiro de comidas típicas de São João, música.

Na academia parei para escutar um pouco as notícias e acompanhar o caso da menina de 11 anos que seria encaminhada para a realização de um aborto.

Uma garota ouviu o vídeo onde uma deputada federal pró-vida defendia que o bebê não fosse assassinado.

O bebê deveria ser encaminhado para adoção, retirado , obviamente, do ventre materno antes de completar 9 meses de gestação. Até então contava com 7 meses.

A garota afirmou: 

“Graças a Deus, ela vai fazer o aborto”. 

Tentei argumentar, explicar as razões que a deputada apresentava para ser contra o ato, contra o culto moderno à Moloch.

Não adiantou. Ela encerrou a discussão com a seguinte frase: 

“A criança vai sofrer no sistema, o aborto (a morte, o assassinato) é a única opção, pois irá libertar mãe e o bebê do sofrimento”.

Onde há vida, há possibilidade. Podemos crescer, vencer e conquistar.

Onde há morte existe o fim de qualquer chance de mudança.

Para o feminismo, socialismo, celebrar a morte de uma criança é ato digno, é direito reprodutivo da mulher, é dar poder para a mulher.

Muitas Cantoras, artistas e militantes celebram os abortos que fizeram, ademais conectam sucesso e vitórias que tiveram ao ato de matar outra vida. Não diferente do ato de sacrifício à Moloch; matar vidas inocentes para que prosperidade e sucesso sejam alcançados.

Um povo que celebra a morte é um povo que perdeu sua humanidade. Escolheu a loucura e a bestialidade como virtudes a serem ensinadas e acolhidas.

Quem defendeu a vida? Quem lutou pelo inocente? Quem seguirá lutando pela mãe cujo filho, ela ainda não entende, foi assassinado? Ela precisará de cuidados e acompanhamentos, com certeza.

Uma direita canalha e ambiciosa, cheia de sofisticação e cautela, se posicionou a favor do assassinato do bebê.

Outros oportunistas, que amam falar de conservadorismo, decidiram se calar sobre o assunto. Afirmaram que tratar deste tema iria prejudicar a luta conservadora.

Um conservador, um cristão, uma pessoa honrada, nunca irá se calar diante da cultura de morte, diante do holocausto, do genocídio de vidas inocentes.

O grito dos inocentes. A luta de uma criança inocente para viver. A vida é o direito que garante a existência de todos os outros.

Espero e luto por um mundo onde estupradores recebam penas duras, luto por um mundo onde a vida seja tratada como algo sagrado.

Aborto é, foi e sempre será assassinato. Sempre será algo a ser lamentado e não celebrado, claro, para quem desistiu de sua humanidade, a morte, a violência e a loucura se tornaram as qualidades mais importantes.

Foto de Carlos Alberto Chaves Pessoa Júnior

Carlos Alberto Chaves Pessoa Júnior

Professor. É formado em Letras pela UFPE.

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