Professora denuncia demissão de escola pública por não concordar com a ideologia de gênero (veja o vídeo)

30/06/2022 às 13:11 Ler na área do assinante

A jovem professora de português Deivilane da Costa Carvalho perdeu o emprego na escola municipal EMEF Álvaro Armeloni, em Cariacica, interior do Espírito Santo, depois que ela se opôs à ideologia de gênero apregoada no local.

Deivilane disse que lecionava para crianças de 9 a 14 anos, quando foi chamada na Secretaria Municipal de Educação e foi sumariamente desligada do cargo. A causa? Insubordinação à direção da escola.

Indignada, a docente foi para as redes sociais desabafar sobre o caso e a perseguição sofrida.

- Jamais desrespeitei o corpo acadêmico e a direção. A minha posição contrária a uma política de doutrinação no ambiente escolar que envolve ideologia de gênero é o real motivo acobertado por aqueles que pediram minha demissão. A diretoria me viu como uma ameaça ao que eles estão implantando no colégio - lamentou a moça.

A demissão da professora ocorre, mesmo diante de investigação do Ministério Público que apura denúncias de doutrinação existente na escola. Deivilane acredita que a direção do colégio supõe que foi ela quem iniciou o processo junto ao MP e, por isso, se vingou.

- Após tomar conhecimento da apuração do MP, a direção da escola vinha me tratando de forma diferente dos demais profissionais. Fui perseguida e punida com a demissão, por apenas me posicionar contra a usurpação dos direitos dos pais de educar. A escola estava adentrando em um campo que foge da sua função. Aluno vem para escola para aprender as disciplinas e não ser ideologizado - rebateu a mestra.

Os familiares dos estudantes gravaram o momento emocionante da partida da professora e o abraço coletivo dos alunos em sua homenagem. O vídeo viralizou nas redes sociais.

Embora a Prefeitura de Cariacica e a direção da escola neguem que a docente foi perseguida, em uma rápida caminhada pelas dependências do colégio é possível ver vários cartazes, bandeiras e símbolos em apoio ao movimento LGBTQIA+.

Entretanto, o secretário municipal de educação, José Roberto Martins Aguiar, afirma que a moça foi demitida porque não tinha boa convivência com as crianças.

- A professora Deivilane não soube conquistar os estudantes; ela mantinha um relacionamento conflitoso com os gestores da escola e com os demais professores e professoras e estudantes. Por isso, rescindimos o contrato com a profissional, o que é um direito do Município - despistou.

Veja o vídeo, que parece desmentir a alegação do secretário:

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