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O apocalipse brasileiro... Todo o cuidado é pouco!

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Desde os primórdios da humanidade, há milhares de anos até os dias de hoje, nunca existiu algo que garantisse o equilíbrio e a felicidade das pessoas, como a crença inabalável nos seguintes valores: verdade, justiça, honestidade, lealdade e o amor pelo semelhante.

A força e o poder destes preceitos sempre ultrapassaram as barreiras da maldade, bem como foram muito além da bondade. A assimilação dessas crenças pela cultura brasileira, apesar dos seus mais elevados significados, moldou uma população ingênua e de boa fé, o que permitiu que o povo fosse enganado a vida toda.

No império romano, cristãos eram jogados nas arenas para serem devorados pelos leões, pelo simples fato de pensarem de uma forma que não agradava a elite dominante. As  bárbaras e repugnantes execuções aconteciam ao som de uma plateia sanguinária e covarde,  que vibrava com a cor vermelha do sangue dos cristãos.

Tiradentes, além de ter perdido sua própria vida, por não aceitar que o Brasil fosse explorado injustamente, também foi esquartejado como alto preço a ser pago pelo seu amor e lealdade à pátria amada.

A população brasileira, embora por décadas não tenha se interessado pela política, sempre depositou sua confiança nos políticos que elegeu. Hoje, somos todos capazes de enxergar que sempre fomos completamente enganados por praticamente todos eles, e muitas vezes de forma debochada.

Nos últimos cinquenta anos a maioria do povo brasileiro, assim como os cristãos na época de Roma, tem sido jogada numa espécie de arena da morte, onde a inexistência de oportunidades capazes de proporcionar uma melhora real de vida é a única certeza. 

Sem falar nos “Tiradentes” dos dias atuais, que perdem a liberdade física e a liberdade de expressão, por apresentarem pensamentos diferentes do politicamente aconselhável e não agradarem ao poder estabelecido.

A Petrobrás, estatal que deveria ter como meta uma política de preços coerente, responsável e favorável à nação, de forma inexplicável mostra suas garras mortais nos momentos mais graves e delicados do país e crava no peito mais um aumento para enterrar de vez a economia brasileira.

A desunião entre os entes federativos apresenta voracidade e garra como se fossem inimigos. As consequências da postura de seus líderes geniais e iluminados só piora a situação de um povo já sofrido, que não aguenta mais tanta desfaçatez vindo do poder público de um Brasil que ainda funciona nos moldes do império romano de dois mil anos atrás.

Com relação às próximas eleições que já se aproximam, o brasileiro está preocupado, mais do que nunca, com a lisura e transparência do pleito eleitoral.  

O grande problema seria a conquista do poder pelo grupo político de esquerda que defende pautas que não são aceitas pelo país e contrárias às crenças culturais da maioria esmagadora da população brasileira.

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