O pai julga e o filho recebe honorários... É legal? É justo? É ético?

16/10/2016 às 15:25 Ler na área do assinante

A autoridade era ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Trata-se de José de Castro Meira, um baiano, juiz federal e desembargador do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, até o ano de 2003, quando foi nomeado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro do STJ.

O advogado, Marcos José Santos Meira, filho do impoluto ministro, um rapaz jovem e que, provavelmente por sua competência, foi ser advogado da Construtora Odebrecht.

O pai - o ministro -, certamente ficou satisfeito com o sucesso do filho.

Também não era pra menos, num prazo de seis anos, Marcos Meira, o filho do ministro, faturou de honorários a bagatela de R$ 11,2 milhões.

Nesse período a dadivosa pagadora de Marcos Meira, se safou de uma dívida de R$ 500 milhões, que foi considerada prescrita num processo em que o julgador, coincidentemente, era o ministro José de Castro Meira.

Que ótimo! Que feliz coincidência! Bom para a Odebrecht, que se livrou da dívida, bom para o ministro, que fez o seu trabalho e bom para o advogado, coincidentemente, filho do ministro.

Acorda Brasil!

Gonçalo Mendes Neto

da Redação
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