General sobe o tom e faz grave alerta sobre Lula: "Desastre e ruína moral da nação e de suas instituições”

15/07/2022 às 11:05 Ler na área do assinante

Se uma coisa que Brasil tem de sobra e tem que acabar é a leniência das leis e a impunidade.

Todos brasileiros de bem, concordam com isso.

Nesse sentido a eleição de Lula seria um premio para os infratores, para os corruptos e todos os sanguessugas do erário público (incluindo aí boa parte da classe artística e da imprensa).

Para o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, uma eventual vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de outubro “será o desastre e a ruína moral da nação e de suas instituições”.

A convicção foi compartilhada na noite deste sábado (9), via WhatsApp, por meio de um artigo de um general da reserva.

O artigo compartilhado por Nogueira diz que Lula “representa o que são antivalores” para as Forças Armadas. Nas palavras do ministro da Defesa:

"Após condenado por unanimidade em três instâncias da justiça e descondenado com base em questões formais de discutível legitimidade, criou-se uma situação de extremo embaraço para as FA (Forças Armadas). Como promover o culto a valores morais, cívicos e éticos, ao mesmo tempo em que se submeteriam e prestariam honras militares a um comandante supremo com o histórico de Lula? Quais os reflexos na coesão, disciplina, autorrespeito e autoestima nas FA?", questiona o artigo.

Citando uma declaração do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que disse no mês passado que “ninguém pode esquecer” que houve corrupção no Brasil, o texto avança e enfatiza que o Brasil é uma “pseudodemocracia”.

"Caso a Nação o eleja [Lula] em 2022, o Brasil passará um atestado de indigência moral, ferindo de morte o seu futuro. Injustificável a adesão ou a leniência de segmentos da sociedade, inclusive de grande parte da mídia e de empresários, aos desígnios de um político inconfiável como Lula. Na realidade, as instituições não funcionam e, por isso, o Brasil é uma pseudodemocracia", acrescenta.

Apesar do compartilhamento, o texto não é assinado por Nogueira, mas sim pelo general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva, ex-comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Paiva também é o diretor de geopolítica e conflitos do Instituto Sagres, que é composto por militares da reserva.

O título do artigo é Lula presidente – Ruína moral da nação e das instituições. O autor também publicou o texto em sua página do Facebook. Questionado sobre a mensagem, o ministro da Defesa respondeu que “o texto é muito bom” e que o autor “é uma das maiores inteligências da história do Exército”.

Recentemente, Nogueira disse na Câmara dos Deputados que não duvidava do sistema eleitoral. Porém, ressaltou que “nenhum sistema é inviolável” e que as Forças Armadas estavam quietinhas no seu canto “quando foram chamadas pelo TSE para participar de uma comissão técnica para melhorar a segurança e a transparência nas eleições”.

Durante uma reunião ministerial do Planalto, o ministro também reclamou que o TSE até hoje não atendeu seu pedido para uma reunião específica dos militares com a Corte. Afirmou ainda que irá tentar impor um cronograma para que o TSE atenda às sugestões dos militares para o sistema eletrônico de votação.

Não dá para discordar do General Nogueira, em nenhum país do mundo um candidato sobre o qual pesasse as acusações e condenações que Lula carrega, ele teria condições de gozar de liberdade, quanto mais de ser candidato.

Só no Peru, o desdobramento da Lava-Jato levou 4 ex-presidentes a cadeia por terem recebido propina da empreiteira brasileira Odebrecht. O presidente Pablo Kuczynski eleito em 2016 teve que renunciar e outro ex-presidente do Peru, Allan Garcia, optou pelo suicídio, dando um tiro na própria cabeça.

Como a Lava-Jato causou estragos no Peru, Equador, República Dominicana e aqui no Brasil, matriz dessa organização criminosa, o líder concorre a presidente?

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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