A saída para o Brasil que o ‘preconceito’ não permite enxergar

Uma narrativa sobre o futuro do Brasil

20/10/2016 às 07:57 Ler na área do assinante

O efetivo futuro brasileiro não está em Brasília. Mas acima dela (territorialmente). Enfrenta percalços, ocupa o território nacional e gera grandes riquezas, mais do que suficientes para promover a retomada do crescimento a curto prazo, como garante um futuro promissor.

Nos próximos 20 anos ou menos o agronegócio brasileiro irá gerar cerca de U$ 1 trilhão de dólares. 

O agronegócio, por forças privadas, se expandiu em direção ao norte, aproveitando as condições transformadas do cerrado brasileiro, ultrapassando o paralelo 16 e buscando o escoamento da safra pelos portos do norte. 

A infraestrutura é reconhecidamente insuficiente e precária, mas com todas as deficiências suportou uma produção da ordem de 200 milhões de toneladas de grãos.

Com uma ocupação sustentável do solo, de um lado, e as perspectivas de demanda mundial o Brasil pode, em menos de 15 anos, dobrar essa produção para 400 milhões de toneladas, suprir o mundo e ainda faltará comida para toda humanidade.

Trata-se de um futuro já em andamento e não apenas de sonhos ou desejos. Não um futuro previsto, mas um futuro já iniciado num passado próximo e em pleno desenvolvimento no presente.

Pouco percebido pela sociedade brasileira, seja por falta de informações, como por um conjunto de preconceitos.

O preconceito principal está no abortado projeto nacional do "Brasil potência industrial".

Jorge Hori

Jorge Hori

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