Juíza trabalhista aparece 'roubando' ao lado de crianças e "confessa" sem se importar com a gravidade do ato (veja o vídeo)

31/07/2022 às 09:25 Ler na área do assinante

A Juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, lotada na vara de Santarém-PA, Milena Abreu Soares, postou dois vídeos em seu Instagram que poderão ser usados como provas de que praticou e confessou um crime.

No primeiro, ela e um grupo de pessoas invadem um milharal na beira da estrada e furtam dezenas de espigas de milho.

Enquanto o ato é gravado, os adultos não só participam como também incentivam as crianças que estavam junto a entrarem na plantação e colherem mais espigas, que são jogadas dentro de um automóvel.

Segundo o código penal, o que se vê pode, inclusive, ser enquadrado como furto qualificado, pelo fato de envolver mais de uma pessoa e ‘abusar da confiança da vítima’, no caso, o proprietário da plantação, que não utilizou cercas para proteger seu produto.

Há ainda o grave envolvimento de menores de idade, incentivados e supervisionados pelos adultos, entre eles, a juíza.

O vídeo poderia ser até mesmo desconsiderado por falta de maiores detalhes, como data, local e horário, porém é possível identificar os participantes e a própria juíza acabou publicando uma outra gravação, também em seu Instagram (cuja conta parece ter sido desativada), na qual uma senhora apresenta uma série de bolos e guloseimas feitas, olhem só, com o milho extraviado.

Na cena, percebe-se que há um tom de galhofa entre os demais que aparecem no vídeo, quando um deles pergunta onde é possível encontrar as espigas.

Enquanto todos riem ao fundo, a ‘cozinheira cara de pau’ revela:

"Esse milho a gente encontra no mercado, ou a gente passa no milharal dos outros e (rouba, diz uma voz ao fundo) tira, porque está lá à vontade, e também eu soube que eles fazem desmatamento para plantar esses milhos, então eu acho errado e colaboro trazendo pra casa, de graça."

Vejam só a contradição de pensamento desses que reclamam do desmatamento enquanto se regalam com os produtos plantados na mesma terra que fingem proteger... talvez fosse melhor se ali estivesse a mata nativa, com capim suficiente para todos.

Sobre os atos da juíza, que se manifestem os órgãos competentes da justiça.

Ou irão se 'calar' diante desse absurdo?

Confira nos vídeos, o furto e a confissão: