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Iminente risco de vida faz defesa requerer que ‘delator’ seja mantido preso. Onde chegamos?

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O potencial explosivo da possível delação premiada do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, fez com que os seus advogados pedissem ao juiz Sérgio Moro que ele seja mantido preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

O fato além de inédito é extremamente preocupante.

O magistrado atendeu à solicitação da defesa, com a seguinte argumentação: ‘as divulgações, fundadas ou não, da possibilidade de José Adelmário Pinheiro Filho vir a celebrar acordo de colaboração premiada, aliada ao potencial e à extensão das informações que reuniria, recomenda prudência e, por conseguinte, a manutenção dele, no presente momento e para segurança dele, na carceragem da Polícia Federal’.

Sabe-se que em declarações ao Ministério Público Federal (MPF), Léo Pinheiro teria revelado fatos gravíssimos contra o ex-presidente Lula. O MPF, no entanto, mantém tudo a sete chaves.

Léo Pinheiro tem reiterado sua disposição de falar e garante que tem documentos que corroboram o que tem a dizer.

Sobre o empreiteiro já pesa uma condenação a 16 anos e quatro meses de reclusão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema de propinas instalado na Petrobrás.

da Redação

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