Deputado do PSOL "veste a carapuça", surta com aprovação de aumento de pena e recebe um sonoro "cala a boca" (veja o vídeo)

04/08/2022 às 18:31 Ler na área do assinante

Glauber Braga e Junio Amaral - Foto: Reprodução; Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (3), por 408 votos a 9, projeto que aumenta penas para os crimes de furto ou roubo cometidos em casos de incêndio, naufrágio, inundação ou desastre, incluindo qualquer estado de calamidade pública, epidemia ou pandemia declarado pelas autoridades.

O fato gerou uma revolta enorme no deputado psolista Glauber Braga, que resolveu "surtar" no Plenário.

Destilando o ódio para todo o lado, Glauber encarou o pior adversário possível: o autor da proposta, deputado Junio Amaral (PL-MG).

Sempre afiado, Junio Amaral não perdoou a insensatez do psolista e o colocou em seu devido lugar:

"Quem cala a boca agora são os defensores de marginais...", disse Junio Amaral, ao iniciar seu discurso na Tribuna da Câmara.

Imediatamente, o psolista tentou interrompê-lo.

Junio não perdoou:

"Nem citei o nome do 'defensor de marginal'... A carapuça serve fácil demais. [...]

Hoje criminosos aumentam a aprovação desse projeto! [...]

Para proteger esses bandidos tem que ser muito canalha."

Glauber deu chiliques sem parar.

Confira:

O texto do projeto aprovado, prevê que a pena de furto passará para reclusão de dois a oito anos e multa, o dobro da prevista para furto simples (reclusão de um a quatro anos e multa). Já a pena de roubo, atualmente punida com reclusão de quatro a dez anos e multa, será aumentada em dois terços.

Lucas Redecker - Foto: Câmara

O deputado Lucas Redecker (PSDB-RS), trouxe à tona exemplos claros:

“Recentemente, foram noticiados em alguns estados casos de furtos de vacinas, bem como situações em que o profissional de saúde simula a aplicação da vacina com o objetivo de desviar o bem vacinal, em proveito próprio ou alheio.

Ademais, há aqueles agentes que se aproveitam das medidas restritivas de lockdown e toque de recolher para furtar e roubar quaisquer bens”, argumentou.