Rússia, sem perdão!

08/08/2022 às 13:35 Ler na área do assinante

A Ucrânia e seu presidente Volodymyr Zelensky estão pagando caríssimo por terem embarcado na ‘narrativa’ de governos progressistas como os EUA de Joe Biden e a França do fanfarrão Emmanuel Macron.

Até agora mais de 3.500 ucranianos foram mortos no conflito, a maioria jovens adultos e crianças, entre militares e civis – afetando seriamente o futuro a médio prazo do país, que já tem uma taxa de natalidade baixíssima. Considerando os mais de cinco milhões de ucranianos que fugiram do país – nesse caso a maioria jovens mulheres – o efeito demográfico da guerra é devastador.

Toda essa catástrofe humanitária só porque a Ucrânia queria ingressar na aliança militar da OTAN (Organização dos Países do Atlântico Norte). Algo que o líder russo, Putin, tinha deixado claro que não permitiria.

NO MERCY!

A Rússia afirmou nesta segunda-feira (08) que “não há base” para negociações de paz com a Ucrânia após nova tentativa da Turquia para intermediar o diálogo, de acordo com a emissora Sky News. As conversas estão paralisadas desde o fim de março, quando delegações dos dois países se encontraram em Istambul.

Na ocasião, a Ucrânia se comprometeu a não entrar na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), mas exigiu garantias de segurança de potências internacionais e caminho livre para ingressar na União Europeia.

Moscou e Kiev trocam acusações pela falta de progresso. Não é a 1ª vez que a Turquia se oferece para sediar uma reunião entre os presidentes da Rússia e da Ucrânia, mas essa hipótese sempre foi rejeitada por Moscou.

Recentemente, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, conseguiu mediar um acordo para liberar a exportação de grãos da Ucrânia através do Mar Negro, uma rota que estava bloqueada pela Rússia. De acordo como o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, os líderes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky só poderão se encontrar depois que os negociadores fizerem “seu dever de casa”.

Na mesma entrevista, Peskov pediu ainda que países do Ocidente, com influência na Ucrânia, a pressionem para o fim de supostos bombardeios ucranianos na usina nuclear de Zaporizhzhia —a estrutura está sob gestão de militares russos desde março deste ano.

Neste fim de semana, a agência nuclear da ONU pediu o fim imediato de ações militares russas perto da usina de Zaporizhzhia e fez o alerta de que há um “risco bastante real de um desastre nuclear”. A Ucrânia diz que partes da instalação foram “seriamente danificadas” por forças militares. O Kremlin disse que não há base para um encontro entre os presidentes russo e ucraniano no momento.  As negociações entre Moscou e Kiev estão paralisadas há meses, com cada lado culpando o outro pela falta de progresso. 

Em resposta a uma pergunta sobre as ofertas do presidente turco, Tayyip Erdogan, para intermediar negociações de paz, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a repórteres, em teleconferência, que Vladimir Putin e Volodymyr Zelenskiy só poderão se encontrar depois que os negociadores de ambos os lados “fizerem o dever de casa”.

“A delegação ucraniana saiu do radar, não há processo de negociação agora”, afirmou Peskov.

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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