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Narrativas, mentiras, traições e um "abominável mundo novo" (ouça o podcast)

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Como a “Esquerda Global”;  a “Educação”, a “Cultura”, e o “judiciário” (aparelhados), além dos canais da “VELHA IMPRENSA LOCAL E GLOBAL” trabalham sistematicamente para IMPOR um conjunto de narrativas visando ajustar, ampliar e perpetuar o domínio de OLIGARQUIAS (LOCAIS E TRANSNACIONAIS), E AGORA ABERTAMENTE DO METACAPITAL, para estabelecer um GOVERNO GLOBAL, dividindo e loteando o Planeta.

E essa estratégia, no nosso tempo, conta com um diferencial que são as BIG TECS para corroborar os PLANOS da esquerda ampliando a CENSURA e MANIPULANDO, de diversas formas, a POPULAÇÃO (O QUE AGORA REPRESENTA UMA ESTRATÉGIA GLOBAL).

E nesse contexto, o BRASIL, surge como a bola da vez... uma bola crucial que poderá, nas próximas eleições, determinar os rumos da SOCIEDADE GLOBAL.

Assim, está na hora de LIGAR OS PONTOS e entender melhor o risco que corremos e como o BRASIL pode ser uma das últimas barreiras para impor essa AGENDA GLOBAL, se nada for feito para impedir.

Em tempo: este é um texto longo. Se desejar, acesse a versão EM ÁUDIO no final do artigo.

Vamos em frente? 

Antes de mais nada, devo explicar por que estive ausente nos últimos 8 meses (meu último artigo no JCO foi escrito em Dezembro):

Para aqueles que não leem meus artigos, devo esclarecer que, com base na minha vivência e discernimento sobre a cena política, econômica e comportamental, busco  estabelecer conexões que não apenas permitam ver panoramicamente o presente, como também “desenhar” com boa assertividade, o FUTURO PRÓXIMO. Para quem deseje entender essa afirmação, recomendo visitar ou revisitar meus artigos anteriores neste canal.

Esse FUTURO que eu busco mostrar aos leitores, são artigos que permitem subsidiar reflexões ou tomada de consciência frente às narrativas que visam sequestrar nossas mentes e assim, não sermos ludibriados sendo presas fáceis daqueles que pretendem conduzir nossos destinos.

Nos últimos 8 meses, percebendo que em nada poderia contribuir com as minhas reflexões e “alertas” , visto que o ambiente se encontrava demasiadamente contaminado por uma enxurrada de “informações e desinformações” que vinham deturpando significativamente os filtros dos Brasileiros ou digamos, que fez nascer uma considerável resistência ao livre pensamento, onde tal ambiente aparentemente se afigurava a algo como “CHOVER NO MOLHADO”, achei melhor fazer uma pausa para retomar em momento oportuno onde fizesse sentido colocar minhas opiniões, que considero ser agora onde as máscaras caíram e as cartas estão sobre a mesa.

O QUE FIZ NESSE MEIO TEMPO

Percorri o BRASIL de Sul a Norte e de Norte a Sul (foram mais de 25.000 kms na estrada), como fotógrafo que sou, registrando as belezas e o potencial do nosso país em todos os sentidos.

Tais registros, que apresentarei em outras plataformas adequadas ao meu trabalho, mostrarão um BRASIL muitas vezes desconhecido dos Brasileiros.

Somos mais que um mosaico natural de incontáveis belezas que deslumbram e emocionam gente de todo o planeta. Somos uma riqueza Humana e Cultural que nos apaixona e faz crer que não existe nação como a nossa (já escrevi artigos sobre o tema publicados no JCO) e é isso que nos encanta e mais impressiona .Mais que um país, somos uma NAÇÃO diferenciada e única no mundo, com a formação de uma síntese racial que produziu essa maravilhosa sociedade com características microrregionais das mais variadas e riqueza ímpar.

Foi marcante visitar ou revisitar regiões que se apresentam em processo acelerado de crescimento econômico, seja em termos de turismo, ainda insipiente, mas com excepcional potencial de crescimento e que vem sendo explorado adequadamente, depois de séculos.

No Norte e Nordeste, além do agronegócio, testemunhei a produção de energia limpa presente em incontáveis “fazendas Eólicas” e que se complementam com o surgimento de projetos de Energia Solar, Bioenergia (óleo de palma) e do Etanol, que fazem do BRASIL um exemplo para o mundo.

Mas sobretudo, a maior riqueza do nosso Brasil está na riqueza Humana que se alia ao potencial Natural e Econômico num ambiente que se pretende seja liberto de suas raízes exploratórias que testemunhamos nos últimos 5 séculos com Oligarquias e Famílias como detentoras do poder (econômico e político). Dá para entender claramente o porquê da cobiça que o Brasil desperta nos pretensos “donos do mundo”.

Como diz o Ministro GUEDES: o “Brasil está fadado a ser GRANDE”. E dito isso, vamos ao tema que vai mostrar os riscos e oportunidades que melhor definem as próximas eleições de Outubro próximo...

LIGANDO PONTOS PARA DESENHAR O FUTURO

Na abordagem que proponho fazer quero mudar um pouco o formato do que tenho feito historicamente aqui no JCO, ou seja, vou estabelecer um roteiro com artigos mais curtos e dentro disso adotarei uma espécie de passo a passo para explicar minha visão do que está em movimento que nos permite “DESENHAR O FUTURO” e com isso, determinar um conjunto de ações e tomadas de consciência que nos permitam assumir um protagonismo em relação a esse FUTURO PROJETADO, condição que jamais na história da Humanidade se apresentou como vemos no presente, fruto do que eu chamo de ERA DIGITAL (algo que vem pro bem e pro mal).

Assim, a proposta é seguir o seguinte roteiro:

- DISTOPIAS “CONSTRUINDO A  REALIDADE”
- A IMPORTÂNCIA DE NOSSAS ELEIÇÕES PARA O MUNDO
- RAZÕES PARA O RESGATE “UNIVERSAL” DO CONSERVADORISMO
- O EMPODERAMENTO DAS PESSOAS: UMA RESISTENCIA INESPERADA
- O FUTURO SE CONSTROI NO PRESENTE 
Definido o roteiro, vamos ao primeiro CAPÍTULO...
DISTOPIAS “CONSTRUINDO A  REALIDADE”

Nos últimos tempos temos visto uma série de associações da realidade atual comparativamente a algumas das mais importantes DISTOPIAS que descrevem a ascensão de Estados Totalitários que assumem o total controle da Sociedade Humana. 

Uma abordagem ao tema fiz na trilogia (também disponível no JCO) A DIGITALIZAÇÃO SOCIAL, ensaio no qual alertava para um processo sem precedentes de manipulação das pessoas por incontáveis mecanismos (que já são visíveis ou não), principalmente pelas redes sociais e seus algoritmos, capazes de “hackear nossas mentes” e “modelar a verdade” para estabelecer um domínio sobre o pensamento e comportamento social.

Distopias como: Nós (Zamiátin); Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley); 1984 (George Orwel) e Fahrenheit 451 (título alusivo à temperatura que um livro atinge para iniciar a combustão) onde Ray Bradbury conta de como a destruição de livros e a redescrição da realidade faz parte da estratégia do Estado para dominar as pessoas a partir do controle da informação (qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência mesmo). 

Recomendo a leitura de todos, mas em especial, o Admirável Mundo Novo e 1984  para ver e entender o porquê de Realities Shows como BBB, por exemplo, que exploram esse tipo de estratégia de manipulação que criam universos artificiais onde o controle pode ser exercido, algo que está sendo expandido por tecnologias como METAVERSO e principalmente, como censura e manipulação por algoritmos, o que muito se assemelha ao que vemos na Obra Admirável mundo novo, principalmente).

Quando falamos em DESENHAR O FUTURO é preciso fazer uma viagem “livre” ao passado (e há que se fazer pesquisa e curadoria), para entender e interpretar como algo do que te foi contado, parece bem diferente hoje ao que foi contado à época, na maioria das vezes ou ao que te foi contado por modelos de educação que foram “desenvolvidos” para assumir o controle das narrativas e remodelar o “passado” como parte de um processo para “mudar a realidade” e “induzir o futuro”.

Dito isso, poderíamos fazer uma profunda reinterpretação das distopias citadas para entender que talvez, parte delas ou até a totalidade delas, possam ter servido como uma espécie de “Manual de Manipulação Social” e, nesse caso, com ferramentas muito mais eficazes num outro tempo em que tais ferramentas são adotadas para transformar e manipulada a realidade em favor de Interesses Totalitários que servem a variados propósitos de poder e controle, que vão além, muito além da política.

O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO DE HUXLEY

Essa “distopia” nos traz uma visão clara de como Huxley projetava em 1931 como seria a sociedade humana na década de 60 e 70 algo que, como George Orwel (ex-aluno de Huxley e que o tinha como Mestre) em seu 1984 (escrito em 1948) tem em comum o surgimento de um Estado Global que assume o total controle social. Isso nos faz crer que ambos nada mais estariam fazendo além de ligar pontos que estabeleciam uma visão de futuro perfeitamente possível, mesmo que no caso do Orwel 1984 fosse apenas uma inversão do ano 1948 e o de Huxley mais parece um manual sob demanda para o que ele chamava, no livro, de “Fordismo” que faria menção ao Globalista Henri Ford. Fato é que uma leitura do passado, associada a uma visão presente permite com razoável grau de acerto a projeção do futuro, mesmo que potencialmente e mesmo que tal visão possa ser evitada o que frequentemente NÃO ACONTECE, visto a força dos mecanismos que são empregados para “EMPURRAR A HISTÓRIA” que, como disse, é um processo sutil e gradativo que evolui até se materializar de forma avassaladora.

DO MODERNISMO À ERA DIGITAL 

Muito se discute sobre o que vários historiadores chamam de PÓS-MODERNISMO para dar a entender que vivemos Hoje, uma transição do MODERNISMO movimento que se impôs contra o TRADICIONALISMO no início do século XX (no Brasil a partir de 1922 onde apresenta três fazes 1922 a 1930, 1930 a 1945 e 1945 a 1978) para o PÓS-MODERNISMO que se diz ter como marco divisório a queda do Muro de Berlim e a Derrocada da União Soviética.

Entretanto: a melhor e mais confiável leitura do que tentam chamar de pós modernismo são as que propuseram Zigmunt Bauman e sua “modernidade Líquida” e Gilles Lipovetsky e sua “Hipermodernidade” (algo sobre o que já escrevi) onde o que vemos nada mais são do que desdobramentos da MODERNIDADE em sua luta para destruir o CONSERVADORISMO e expandir ao extremo os preceitos que SÃO A BASE do que HUXLEY projetou em seu ADMIRÁVEL MUNDO NOVO, cada vez menos parecido com uma distopia e sim, uma projeção de um futuro concebido para se materializar com as tecnologias adequadas.

Nele, a Erotização precoce dos Jovens; a fragmentação da sociedade sob a forma de castas e segregação (e estas doutrinadas por uma espécie de algoritmos durante o sono); a apologia as drogas usadas para dar prazer e expandir a consciência, algo amplamente utilizado nos movimentos de “contracultura” da década de 60 e 70 e que também propunha a rebelião dos filhos contra os pais e a destruição da família e da Igreja como referência tradicional. O próprio Huxley, um socialista de carteirinha, se tornaria usuário de drogas pesadas (LSD) que utilizaria até a sua morte em 1963.

Se a ideia é conhecer o passado para entender o presente e projetar o futuro, vale conhecer a sociedade que foi sendo construída desde a década de 60 e que na década de 80 (1982) a Jornalista Marilyn Ferguson retomaria para escrever o livro A CONSPIRAÇÃO AQUARIANA onde uma de suas principais referencia seria o próprio Aldous Huxley (cujo irmão Julian Sorell Huxley foi diretor da Unesco) e promovia o aparelhamento que promoveria a CONSPIRAÇÃO que vem se materializando ao longo das ultimas décadas. Como disse: nada é aleatório e a adoção de modelos de manipulação e controle totalitário tem sido a tônica dos últimos 50 anos e agora, amplamente auxiliados por tecnologias que se oferecem visando acelerar o processo. Dessa forma, o chamado ‘GREAT RESSET” como parte da AGENDA 2030 parece muito mais próximo de nós em 2022, ou seja, irá se materializar bem antes de 2030...se nada for feito.

CONTINUA...

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JMC Sanchez

Articulista, palestrante, fotografo e empresário.

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