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A crise dos Três Poderes no Brasil: Uma reflexão sobre um futuro inevitável

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Em 15 de novembro de 1889, o Brasil teve proclamada a sua República.

Desde então, o nosso país vive guiado por três poderes independentes e harmônicos entre si: Executivo, Legislativo e Judiciário.

Porém, todas as vezes em que essa harmonia entre os poderes entrou em crise, tivemos uma ruptura da ordem e as Forças Armadas entraram em cena para restabelecer a harmonia no Estado.

No Brasil Império, havia um poder moderador exercido pelo monarca para garantir a tal harmonia…

Hoje, todas as “diferenças” entre os poderes acabam literalmente na Justiça, ou seja, no colo do Judiciário (STF), que dá a palavra final e mantém a harmonia entre os poderes.

O esforço do Estado para manter essa ordem é colossal.

É como se fosse uma equação que nunca vai fechar.

Por isso, o que se define hoje, em 2022, como Juristocracia, é um termo acertado para se nomear o tipo de democracia implantada, ou melhor, exercida no Brasil.

Bolsonaro será reeleito Presidente da República e os problemas são tantos que a crise entre os poderes inevitavelmente irá continuar.

A solução só virá com uma nova Constituição que regulamente as relações entre os três poderes de uma forma mais clara e objetiva.

Até lá, continuaremos sempre correndo atrás do próprio rabo.

Por hora, a prioridade do povo é reeleger Bolsonaro, e evitar a volta do mal maior: Lula e o PT.

Foto de Emílio Kerber Filho

Emílio Kerber Filho

Escritor. Jornalista. Autor dos livros "O Mito - Os bastidores do Alvorada", "O Mito II - O inimigo agora é outro" e "O Mito III - Temos um presidente motoqueiro".

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