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O drama do Brasil e o que resta ao eleitor na hora da escolha de um senador

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É Rui Barbosa quem adverte:

"A pior ditadura é a do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer."

É de se pensar nisso quando Marco Aurélio Mello, diante das exorbitâncias do STF, usa expressões como: "autocontenção", "É tempo de tirar um pouco o pé do acelerador, é tempo de atuar com temperança" e "Precisamos pisar no freio".

Ele ainda era ministro do STF quando declarou: "O Supremo está sendo acionado por pequenos partidos, que não figuram no Congresso Nacional como deveriam figurar, visando a fustigar o presidente da República, daí haver a necessidade de o Supremo perceber essa manobra, que não é uma manobra sadia, e observar acima de tudo a autocontenção, não invadir esfera que não é a própria dele, o Supremo."

Mas a embriaguez do poder não permitirá que os ministros do STF pisem no freio e desacelerem: não haverá "autocontenção".

Que fazer?

Nos trilhos constitucionais, cabe ao Senado Federal conter o STF. A nós outros da planície, contribuintes e eleitores, resta agir com critério e votar para o Senado em quem pode meter a mão nesse vespeiro.

Dirão que não há como saber quem é confiável? OK! Nesse caso, adotemos um critério de exclusão: quem tem pendência na justiça, por exemplo, não vai endurecer com o STF; e o pessoal da esquerda tem sempre apoiado os desvios apontados por Marco Aurélio Mello. Esses tipos não merecem confiança. Comecemos, pois, por descartá-los.

A quebra da ordem constitucional já é um fato. Urge restaurá-la!

Foto de Renato Sant'Ana

Renato Sant'Ana

Advogado e psicólogo. E-mail do autor: sentinela.rs@uol.com.br

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