Carta aberta a todas as famílias brasileiras: "Não seja um vitorioso encarcerado pelas grades invisíveis da opressão"

14/10/2022 às 07:22 Ler na área do assinante

Meus irmãos, filhos, netos, sobrinhos e agregados... vamos falar de futuro?

Esta mensagem foi extraída de minha memória, e que muitos de nós temos, ao longo do tempo, de nossas experiências de vida. E não apenas daquelas vivenciadas, mas também da que ouvimos de pessoas ainda mais velhas, a quem guardamos confiança, e que, portanto, vivenciaram mais experiências ainda.

Aprendemos, também, que a história da humanidade é um poço sem fim de conhecimento, nos dando suporte para que nosso senso crítico consiga perceber o que é bom ou ruim. 

Meu primeiro pedido para este pleito, que na minha opinião, é o mais importante da nossa história, pois nosso futuro está na berlinda, é que esqueçam as pessoas, os políticos, portanto, equivale pedir que esqueçam a figura do Jair Bolsonaro e do Luís Inácio da Silva. São dois mortais como nós! Mas, o que propõem, não!

Segundo pedido: vamos mirar nestas propostas colocadas sobre a mesa, é o fato que interessa e que definirão nosso destino. Está tudo muito claro, tanto de um lado, quanto do outro! O que está em jogo é o que queremos para nosso futuro. O impedimento para que o socialismo e comunismo finquem suas raízes no país, de forma definitiva, é uma alternativa que temos à mão.

De um lado, nossa liberdade (de ir e vir, de expressão e de pensamento), a vida, a defesa da nossa religiosidade (seja qual for), nosso país e, principalmente, a família. É isso, enquanto família, que nossos pais e avós nos ensinaram.

Do outro lado, a materialidade, regulação da imprensa e redes sociais, defesa do aborto (assassinato), defesa da ideologia de gênero, degeneração da família e divisão de classes. O 'pode-não-pode' vai entrar em nossas vidas de forma avassaladora.

Essa visão não é uma visão pessoal, ela é uma constatação do que nos rodeia. Não fechem seus olhos! Isso é falado abertamente e a cegueira coletiva e bestial pode atingir a todos sem que você perceba. Reaja enquanto é tempo. Basta ver o que acontece com nossos irmãos venezuelanos, cubanos, nicaraguenses, coreanos, chineses, e recentemente, com os argentinos, chilenos e colombianos. Todos estão no mesmo caminho. Está tudo na nossa frente, bem na nossa cara. Nosso Brasil é o último bastião da liberdade na América Latina, e, talvez, no mundo.

Se você é cristão não pode votar em quem vai permitir a morte de um bebê no ventre de uma mãe. É uma vida concebida que vai parar no esgoto da sua consciência. Se, sequer, pensar nessa hipótese, reveja seus conceitos, porque de cristão não existe nada para lhe confortar. Mal, mal, o arrependimento!

Se você não se importa que seu filho/a ou neto/a vá dividir um banheiro com alguém do sexo oposto, sinto muito, não é na família que você pensa. Se você quer ver seu filho erotizado, sexualizado, aos 5, 6 anos de idade, não sabe como eu sinto muito, mas não há como lhe abraçar nessa hora. 

Se você quer ver seu pároco, pastor ou seu guia, apenas confinado dentro das vestes que simbolizam sua fé, e que nem eles, certamente, teremos mais em futuro breve, sinto muito, mas você não é digno de uma benção. As paredes da casa de Deus ruirão para você! 

Se você entende que as drogas devem ser descriminalizadas, dói saber, mas as lições de sofrimento de quem passou por essa penosa experiência ou aqueles que amamos, ou mesmo alguém próximo, e assistimos passar por essa realidade, não se penalize à toa... drogue-se também, pois vai precisar.

Se você apoia o PL 3369/15, que abre brechas enormes para que seja normalizado na sociedade, a relação, inclusive carnal, entre pais e filhos, desculpe, mas você perdeu seu sentido de vida.

Juro, por tudo quanto é mais sagrado nesta terra, não é maldade, muito menos rancor, mas não queira olhar nos meus olhos se tudo isso vier a se concretizar com a sua contribuição. Eles, os meus olhos, lhe dirão, silenciosamente: Meus parabéns, você venceu! Mas, sua consciência, ainda há de sentir!

Desculpem-me, por minha audácia, mas não poderia perdoar-me, se meu silêncio fosse maior que o amor fraternal que carrego.

Não seja um vitorioso encarcerado pelas grades invisíveis da opressão!

Não se sinta um vitorioso, estupidamente! 

Seja apenas livre!!! Por enquanto, você é!!!

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
  http://livrariafactus.com.br

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