Surgem imagens repugnantes do esquema de corrupção do candidato de Lula em Alagoas

25/10/2022 às 15:22 Ler na área do assinante

Foto Reprodução/Internet

Há dez dias, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) afastou o governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), afilhado político do indefectível Renan Calheiros e parceiro de Lula, por desvio de R$ 54 milhões por meio de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa do Estado.

Imagens que integram um inquérito sigiloso que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ), foram divulgadas pela revista Veja, neste sábado, 22. Nas fotos, é possível observar que os seguranças de Dantas faziam saques nos caixas eletrônicos em nome de trabalhadores laranjas da Assembleia Legislativa do Estado.

Confira:

Dantas disputa o segundo turno das eleições em Alagoas com Rodrigo Cunha (União Brasil).

Na ação, a PF realizou um monitoramento diário dos operadores de Paulo Dantas, acompanhando os saques nos caixas eletrônicos em Maceió, capital do Estado. O dinheiro teria abastecido o esquema. Além dos seguranças, mulheres e parentes também eram usados para sacar grande quantias.

Nas fotos, é possível reconhecer o casal José Carlos Leite de Araújo (segurança de Dantas) e Alda Alves dos Santos (sua mulher) realizando saques. Segundo a investigação, Araújo é policial militar aposentado e ganha pouco mais de R$ 5 mil/mês. Ele e a companheira chegavam a ficar até três horas por dia fazendo saques dentro das agências.

A polícia ainda identificou Maxwell Ronildo da Silva, segurança pessoal do governador, que também fazia saques bancários. Em seu depoimento, Silva revelou que sacava R$ 36 mil por dia usando dezoito cartões diferentes. Depois dos saques, o homem levava o dinheiro ao apartamento de Araújo, localizado em Maceió. A PF também tem registros de funcionários entrando e saindo da sede da construtora com mochilas nas costas.

“A Reycon Empreendimentos, por intermédio do empresário Reynaldo Amorim Malta, participa desse processo de lavagem ao receber valores dos investigados em circunstâncias não usuais”, informou uma parte do relatório do Ministério Público Federal.