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Pastor estupra a classe dos professores

Alguém tem que dar um basta definitivo nas estripulias, orgias e algazarras deste cidadão

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Uma nação se constrói pela educação; é por meio dela que se abrem os caminhos dos cidadãos.

E o Brasil tem pleno conhecimento de quanto anda mal a nossa educação, o quanto os professores são mal remunerados, o quanto eles se sacrificam, o quanto é dificil e penoso exercer o magistério.

Por esta e outras razões, mesmo que diantes de adversidades conjunturais, um administrador público tem a obrigação moral de tratar a classe dos professores com o mais absoluto respeito, com fidalguia, com devoção e muito apreço. É o mínimo.

Agora, o que se pode dizer quando isto não acontece, pelo contrário, o sujeito investido da função pública, mente, inventa, desrespeita toda uma categoria,  tenta jogar a opinião pública contra e não cumpre a lei. Comete um verdadeiro "estupro intelectual" contra todos os professores da rede municipal. 

Esse mesmo sujeito, fez o mesmo com médicos, com enfermeiros, com a sociedade e com a cidade. Um verdadeiro tarado, um maníaco, insano, prepotente, incompetente e sem qualquer intimidade com a inteligência.

É o que está acontecendo em Campo Grande, a capital do Mato Grosso do Sul. 

Uma quadrilha formada por politiqueiros velhacos, membros do Poder Judiciário, agiotas e quase a totalidade dos componentes da Câmara de Vereadores, derrubou o prefeito eleito pelo povo, colocou um demente no poder e está se utilizando de sua fraqueza moral e intelectual para solapar os cofres da cidade.

Até o "Fantástico", da Rede Globo, já mostrou as orgias do prefeito impostor, mas não apareceu ainda uma autoridade para por fim na algazarra. 

O sujeito, metido a pastor evangélico, só tem um compromisso a cumprir, satisfazer a ganância daqueles que o mantém no cargo.

Depois que a farra acabar, os parceiros do pastor vão fazer ouvidos moucos e ele que se vire com o resultado da bagunça. Sem o cargo não terá mais ninguém para defendê-lo, nem mesmo a própria esposa, que, esperta, já está cuidando de viabilizar sua carreira solo.

Sobre as acusações de estupro contra uma criança e um deficiente, detectadas nas investigações do Gaeco, vou falar num próximo artigo.

José Tolentino

Editor do Jornal da Cidade Online

Abaixo, nota divulgada pela ACP, sobre matéria publicada em uma certa imprensa descomprometida com a verdade:

Sobre a matéria publicada no site midiamax, na manhã desta segunda-feira (22), divulgando, nominalmente, os salários dos professores da rede municipal de ensino, a ACP esclarece:

• Com essa ação, a prefeitura de Campo Grande cria conflitos, uma vez que, em detrimento do que orienta a lei federal 12.527/11, privilegia órgão de imprensa, não divulgando em site oficial do Poder Executivo; divulga nomes e salários errados; omite nomes de servidores do grupo magistério, entre outras situações questionáveis.

• A divulgação da relação com nomes e salários dos professores durante um período de greve nos parece uma clara tentativa de colocar a sociedade contra a luta legítima dos professores. Se o objetivo fosse dar transparência aos gastos com pessoal, por que publicar apenas os servidores do grupo magistério? O correto seria divulgar os salários de todos os mais de 16 mil servidores municipais, incluindo os que estão em cargos comissionados, secretários municipais e outras carreiras reconhecidamente mais valorizadas que o magistério. Isso fere o direito à isonomia entre todos os servidores públicos.

• A lista elenca os maiores salários no topo – essas remunerações foram conquistadas, legalmente, com muitos anos de carreira e incorporações salariais de várias gratificações. Não representam a realidade da maioria dos professores.

• Além desses vícios apontados, a relação tem provocado outros constrangimentos. Uma clara tentativa de “punir” os servidores grevistas, a atitude da prefeitura prejudicou todo um grupo de profissionais, inclusive os que não aderiram à greve. Uma professora que prefere não se identificar relatou ao sindicato que a publicação causou intriga familiar.

• Esse ato da prefeitura não anula o dever do Executivo de cumprir a lei municipal 5.411/14. A atitude não contribui para o fim do movimento grevista e a solução dos problemas da administração pública.

• Os professores não estão discutindo salários e sim, desde o começo da paralisação, o cumprimento da lei federal 11.738/08 e lei municipal 5.411/14 que estabelecem a aplicação do piso nacional ao piso municipal, para uma jornada de 20 horas semanais.

• A prefeitura de Campo Grande demonstra mais uma vez não estar interessada em cumprir a lei e valorizar os profissionais da educação.

Campo Grande-MS, 22 de junho de 2015.

A diretoria

Foto de José Tolentino

José Tolentino

Jornalista. Editor do Jornal da Cidade Online.

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