Uma democracia de fachada

03/11/2022 às 11:19 Ler na área do assinante

Bolsonaro perdeu por somente 2 milhões de votos, 0,9%.

Só que teve 4 anos de propaganda danosa e negativa da Globo, todo santo dia, em retaliação às economias de propaganda feitas pelo governo.

Por 4 anos a imprensa escondeu as melhorias estruturais sendo feitas de resultado a longo prazo.

Por 4 anos as poucas vezes que se noticiavam as entregas positivas, todas vinham com um “mas” negativo.

Conseguiu 49,1% dos votos, apesar do William Bonner mentir para 43 milhões de telespectadores que Lula era inocente, usado continuamente pela campanha do PT.

Todas as entrevistas com Bolsonaro eram verdadeiros ataques pessoais, que o deixava em modo adrenalina.

Única entrevista normal foi da Flow, onde aparece um Bolsonaro mais simpático, módulo endorfina.

Milhões de votos evaporaram depois da reportagem criminosa da UOL de que Bolsonaro tinha 51 apartamentos, “clã” era omitido.

Bolsonaro tem 4 apartamentos, financiados, e nāo como insinuava a UOL, comprados em dinheiro, cuja origem era corrupção.

Propaganda eleitoral do PT argumentava que o Bolsonaro era tão corrupto quanto o Lula.

Pesquisas mostravam falsamente que Lula tinha uma enorme vantagem, o que induz pessoas simples a votarem no primeiro lugar, para não perder o voto.

Bolsonaro (sem partido) ganhou em 85% dos Estados que mais pagam impostos, mas perdeu de lavada nos Estados que menos impostos pagam.

Bolsonaro teve uma censura imposta à Jovem Pan, única rádio a seu favor.

A campanha de Bolsonaro teve mais de 50 sites de direita desmonetizados.

Lula teve quase todos os votos de jovens de 16 a 24 anos doutrinados desde crianças.

Lula correu pista livre, Bolsonaro correu com 'n' obstáculos.

Mas Bolsonaro não falou bobagens? Falou, mas o placar continua 50x1.

Posso entender por que recusa admitir derrota, as cartas estavam marcadas desde o início.

Entendo por que alguns caminhoneiros acham que essa eleição não foi justa, nem válida.

Stephen Kanitz. Consultor de empresas e conferencista brasileiro, mestre em Administração de Empresas da Harvard Business School e bacharel em Contabilidade pela Universidade de São Paulo.