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O absurdo e inconsequente ativismo de um delegado da Polícia Federal...

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A notícia de que o delegado, Bruno Calandrini responsável pela investigação do escândalo que levou à prisão arbitrária e sem fundamentação jurídica do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro pediu a prisão da cúpula da Polícia Federal por interferência no caso repercutiu muito mal dentro da corporação.

"Ficou clara a inexperiência ou incúria do DPF Calandrini no planejamento operacional para deflagração da Operação", registra a primeira das conclusões do relatório ao qual o jornal Estadão teve acesso.

O documento foi recuperado após ser divulgado o pedido de Calandrini pela prisão da cúpula da PF - informação revelada pelo portal Metrópoles – não por coincidência o Metrópoles é de propriedade de um ex-senador preso exatamente pela Policia Federal. 

O delegado Calandrini parece usar uma estratégia ‘randolfista’ onde se faz uma denúncia (geralmente sem fundamentação jurídica) e vaza para a imprensa anti-bolsonarista, gerando um factoide político.

Se pegar, pegou. Senão, simplesmente parte para a próxima denúncia o objetivo é simplesmente desgastar o governo e gerar manchetes negativas para o executivo.

Descontrolado, o delegado da Polícia Federal Bruno Calandrini também pediu ao STF busca e apreensão dos telefones celulares de Augusto Aras e Paulo Guedes.

Os dois pedidos foram negados pelo ministro do Supremo, Luís Roberto Barroso.

Foto de Eduardo Negrão

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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