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"Quero a liberdade! Ou então me dê a morte!", gritam os chineses contra o regime comunista de Xi Jinping (veja o vídeo)

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A China, país no qual a Covid-19 se iniciou em meados de 2019 e que se recusou a prestar esclarecimentos profundos à Organização Mundial de Saúde (OMS), está novamente no centro das atenções da mídia internacional.

É que o líder do país, Xi Jinping, decidiu reprimir os protestos populares com um novo lockdown severo. Desta vez, ele não está mais pedindo para as pessoas "ficarem em casa". O ditador está trancando a porta de prédios residenciais, bloqueando acessos a ruas, vias, encarcerando bairros inteiros.

Por lá, as pessoas que, geralmente, são mais tímidas e contidas devido ao severo regime comunista, nos últimos dias, têm saído, literalmente, no tapa com as forças policiais. A revolta é pela ausência de liberdades individuais.

Há dias, a população não tem uma vida normal. Eles não podem ir à escola, às universidades. Os chineses estão impedidos até de trabalhar. 

Há vídeos em que funcionários de uma fábrica - que "ousaram" dar expediente no local - foram impedidos de voltar pra casa. Estão encarcerados no emprego e não sabem sequer quando as medidas restritivas vão diminuir.

Xi Jinping alega que é para conter a nova onda de Covid que se alastra pelo país. Mas, os manifestantes rebatem e dizem que ele tenta silenciar os atos contrários ao seu governo.

No sábado (26), centenas de pessoas foram pras ruas gritar "Fora, Xi Jinping", "Fora, Partido Comunista". Mas, os protestos não se concentraram só em Xangai. Eles estão explodindo em tom de revolta por todo o país e, quanto mais intensos ficam, mais repressão o governo aplica aos cidadãos.

Um desses edifícios residenciais bloqueados pegou fogo e 10 pessoas morreram porque, simplesmente, não conseguiram sair.

Enquanto Xi Jinping mede forças com a população e aplica a política de Zero Covid em seu território para, supostamente, "segurar a economia e o contágio", a China vai aos poucos definhando de outro mal: o comunismo.

Um palestrante da prestigiosa Universidade Tsinghua, que se envolveu nos protestos, resumiu bem a vida dos chineses.

- Isso não é uma vida normal. Estamos fartos. Nossas vidas não eram assim antes - lamentou.

Entre as frases mais multiplicadas na convulsão social da China, estão: "Quero liberdade", "Quero democracia" e "Me dê a liberdade ou então me mate".

Veja os vídeos:

da Redação Ler comentários e comentar