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"Não vai sobrar nada da Lava Jato", lamenta Deltan sobre a devolução de dinheiro para empresas corruptas

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O ex-procurador da República e ex-coordenador da operação Lava-Jato, Deltan Dallagnol, comentou no Twitter, na quarta-feira (30), sobre a expectativa que as empresas que fizeram acordo de leniência com a Justiça tem de reaver o dinheiro que roubaram dos cofres públicos.

"ATENÇÃO: O governo Lula poderá rever os acordos de leniência da Lava Jato e bilhões de reais recuperados aos cofres públicos voltarão para o bolso de quem roubou a República e corrompeu a democracia. Não vai sobrar nada da Lava Jato. Tudo certo na normalidade democrática", escreveu, indignado, Dallagnol.

Um Acordo de Leniência, para quem não sabe, é um instrumento sancionador negocial, celebrado com uma pessoa jurídica, que colabora, espontaneamente, revelando informações e provas sobre os atos de corrupção de que tem conhecimento e sobre os quais assume a sua responsabilidade.

Empreiteiras como OAS, Odebrecht e outras empresas investigadas e acusadas pela força-tarefa têm reclamado que estão no prejuízo em virtude de muitas autoridades e políticos já estarem soltos, como Lula (PT) e, em breve, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

Dallagnol, atualmente, deputado eleito pelo Podemos compartilhou uma série de posts nas redes sociais avisando que, se a Justiça permitir que os acordos de leniência sejam revisados, "vai ferir de morte o instrumento".

"E nenhuma empresa jamais fará acordo novamente, preferindo confiar na impunidade, que é a regra no Brasil", lamentou.

A Controladoria-Geral da União (CGU) é o órgão que vai ficar responsável por todas essas demandas e os executivos das companhias investigadas estão atentos e pressionando Lula para saber quem será o indicado para comandar a casa.

A defesa das empresas alega uma tal de "evolução jurídica" para justificar a revisão dos valores.

Entre os cotados para assumir a CGU, estão: o ex-presidente do Cade, Vinícius de Carvalho, os advogados Marco Aurélio Carvalho e Mauro Menezes, e o ex-ministro-chefe da CGU, Luiz Navarro.

Navarro, por sinal, trabalhou até março de 2016 em um escritório de advocacia que tinha como clientes empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato. Foi ele o responsável por negociar acordos de leniência com as mesmas construtoras, acusadas de desviar recursos da Petrobras e de outros órgãos federais.

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