desktop_cabecalho

Filho do cacique diz que PF apontou arma para a sua cabeça (veja o vídeo)

Ler na área do assinante

O filho do cacique e pastor evangélico Tsereré Xavante, de 42 anos, acusou os policiais federais de apontarem arma para a sua cabeça, enquanto efetuavam a prisão do indígena.

O menino relatou que a família estava em uma picape quando foram abordados de forma violenta e inesperada. O garoto contou que viu o pai orando, pouco antes de ser levado pela PF e que o cacique implorou aos agentes que pudesse fazer uma oração antes de deixar o local, mas os policiais não permitiram.

Ao ver o pai ser preso, a criança tentou protegê-lo, mas um agente apontou uma arma para a sua cabeça do cacique; o que fez o menino retroceder.

A esposa do cacique, Suely, acrescentou que pediu ainda à PF que entregasse o mandado de prisão contra o indígena. Mas, os policiais não apresentaram o documento expedido contra o índio.

- Não mostrou nenhuma ordem de prisão. Não foi mostrado nada - lamentou.

Em nota, a Polícia Federal afirmou que Tsereré Xavante estava detido na sede da corporação, mas acompanhado de advogado. 

- O preso encontra-se acompanhado de advogados e todas as formalidades relativas à prisão estão sendo adotadas nos termos da legislação, resguardando-se a integridade física e moral do detido - alegou o órgão.

A prisão do líder indígena foi pedida pela Procuradoria-Geral da República em virtude de "ameaças e perseguição ao ex-presidiário, Luiz Inácio Lula da Silva, e aos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso".

- A restrição da liberdade do investigado, com a decretação da prisão temporária, é a única medida capaz de garantir a higidez da investigação - sustentou a decisão de Moraes.

Veja o vídeo:

da Redação Ler comentários e comentar