Petrobras, vandalismo por controle remoto

25/12/2022 às 06:49 Ler na área do assinante

Chegará um momento em que você acreditará que tudo acabou. Isso será o começo. (Louis L’Amour)

O excelente Guilherme Baumhardt, em sua coluna de hoje no Correio do Povo, escreve sobre a perda de valor da Petrobrás ao longo dos últimos dias.

Eis o que diz:

A Petrobras já perdeu, desde que a verborragia petista teve início na equipe de transição, algo em torno de 200 bilhões de reais em valor de mercado. É quase o mesmo que uma Ambev e valor superior a Bradesco (183 bilhões), WEG (171 bilhões) e Santander (166 bilhões). Os números das demais companhias são de novembro.

Para quem diz que a Petrobras é nossa, não deixa de ser um tremendo contrassenso tratar tão mal assim algo que você considera que é seu.

“Ah, mas eu não tenho ações da Petrobras. Isso não me afeta”.

É uma frase recorrente. Verdade?

Sim e não. A perda de valor de mercado, de fato traz prejuízos aos donos dos papéis. Se você não está entre eles, não perdeu dinheiro.  Mas esse é o primeiro passo para o segundo problema, A empresa operar no prejuízo é o segundo passo. E aí, meu amigo, quer você queira, quer não, isso atinge você. Como o governo federal é o principal acionista, para tapar eventuais furos ou rombos, ou capitalizar a empresa (sem recursos devidos à descapitalização), é o dinheiro de seu imposto que vai parar lá. Isso sem falar sobre corrupção, tônica das gestões lulopetistas da empresa.

Segundo o TCU, em relatório divulgado em junho de 2020, foi de R$ 18 bilhões em reais de então o valor atualizado do prejuízo à empresa. Esse o total decorrente do cartelização entre licitantes às suas obras e aquisições com sobrepreço de 14,53%. O montante não inclui aditivos e estes podem mais do que duplicá-lo.

Como se vê, por via remota, desde fora do governo, simplesmente falando e dizendo asneiras, a vandalização da Petrobrás já acarreta estrago 10 a 15 vezes superior às bilionárias bandalheiras da gestão lulopetista. Imagine se meterem a mão na massa.

Daquele período, não podemos ignorar os terríveis erros de gestão que, estes sim, alcançam valores muito superiores aos de que estamos tratando nestas linhas.

Percival Puggina

Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

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