Natal amargo para a Globo: Em pleno período de festas emissora tem o pior resultado do ano

27/12/2022 às 14:22 Ler na área do assinante

(Reprodução/Internet)

A Rede Globo pode ter ganhado a concessão pelos direitos de transmissão de rádio e televisão no Brasil por mais 15 anos, mas, ainda assim, a admiração, a confiança e a audiência do público continuam em absoluto declínio.

Para tanto, basta ver que em plena semana do Natal, período que movimenta o comércio, o turismo, as viagens e, claro, a programação das televisões, a emissora dos Marinho constatou um fato negativo: teve baixa audiência e, em algumas vezes, operou no vermelho.

O resultado foi tão ruim que foi considerado o pior do ano. Tanto o Jornal Nacional, quanto as novelas, e até o Fantástico, durante o final de semana de Natal, nos dias 24 e 25 de dezembro, tiveram uma audiência alarmante.

Segundo o Kantar Ibope, que calcula a audiência das emissoras brasileiras, no sábado (24), o JN, de William Bonner, teve o mais baixo público da história do noticiário: 15,5 pontos na Grande São Paulo.

Já as novelas das 21 horas da Globo, que sempre tiveram um número surpreendente de telespectadores, decepcionaram. "Travessia", da experiente autora Glória Perez (por sinal, uma das poucas que ainda permanece na emissora), operou com 14,7 pontos. Esse índice é apontado como o pior para uma trama de horário nobre até hoje.

Pensa que o amargor da Rede Globo terminou? No dia seguinte, o domingo (25), feriado mundial, famílias em casa, mais tempo pra assistir TV e o que ocorre? A média de audiência da Globo continuou fraca e se manteve em 10,4 pontos. Nem o "Domingão do Huck", com suas polêmicas em torno do empresário Luciano Hang e dos manifestantes em frente aos Quartéis Generais, conseguiu levantar o público. A atração e o "Fantástico", principais programas da Família Marinho, apresentaram 14,2 e 15,3 pontos, respectivamente.

A lição que o povo brasileiro está dando na Globo é que não faz diferença receber concessão e poder operar no país, se não tem público. O importante é mudar a proposta, parar de xingar e criticar a população, prestar um jornalismo verdadeiramente imparcial.