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Projeto frustra as intenções malignas de Aloizio Mercadante

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Provando que é uma grande voz no Congresso, o deputado federal Paulo Eduardo Martins (PL-PR) protocolou o ultimo projeto de seu mandato. Importantíssimo.

O objetivo é impedir que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) volte a ser usado como plataforma para financiar ditaduras como a Venezuela ou Cuba; ou turbinar esquemas internacionais de corrupção como ficou comprovado na operação na Lava-Jato.

A preocupação é justificável, pois com a mudança da Lei das Estatais, feita sob medida para que o questionável Aloisio Mercadante assuma o BNDES, suspeitas foram levantadas, até mesmo na imprensa engajada (como Folha e O Globo), que protestaram timidamente.

O deputado Paulo E. Martins, disse que o projeto visa “impedir que o Partido dos Trabalhadores e as legendas aliadas ao lulopetismo transformem a Banco estatal num braço financeiro do espectro político de esquerda”.

No texto, o parlamentar pede que o BNDES fique proibido de realizar operações fora do Brasil, “excetuadas as captações externas de recursos”.

Se for aprovado será uma grande vitória para contribuinte brasileiro. Por outro lado, se projeto do deputado paranaense foi rejeitado está dado o sinal verde para a farra com o dinheiro público novamente.

Aloisio Mercadante já adiantou que não pretende dar expediente no BNDES no Rio de Janeiro e deve se basear em Brasília. A obvia intenção é ficar perto do poder político, mais especificamente perto de Lula – o grupo de Mercadante aposta que Fernando Haddad não deve se manter no ministério da Fazenda/Economia e quando Haddad cair, ele quer estar próximo para substitui-lo.

Pois é, esse é o clima desse governo, nem começou e um já está tentando puxar o tapete do outro. Mal sinal.

Foto de Eduardo Negrão

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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