Foto: Agência Brasil
A política pós-eleitoral de 2022 foi marcada por várias incertezas, o tempo se encarregou de ajustá-las.
Manifestações populares e legítimas de parcela considerável da população brasileira persistem na frente das unidades do Exército em todo país.
O Brasil tem um novo governo, isso é fato.
Fato também é que os novos parlamentares eleitos tomarão posse no congresso nacional no início de fevereiro. E tão ou mais importante que eleição do executivo, em razão do protagonismo político (indevido ao meu ver) do STF, serão as edições para a presidência da Câmara e do Senado.
O parlamento, em especial o Senado da República, poderá trazer à nossa jovem democracia, a real harmonia entre os poderes, olvidada pela atual legislatura.
Surge aí a primeira prova de fogo do ex-presidente Jair Bolsonaro, reorganizar a direita, unir forças dos parlamentares eleitos por sua base e montar chapas competitivas visando ocupar a presidência das duas casas legislativas.
Bolsonaro continua sendo nossa maior liderança e sua presença no Brasil é imprescindível para articular a construção dos grupos políticos e conquistar essa importante vitória.
Henrique Alves da Rocha
Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.
