“Extremamente preocupante”, comenta dono do Twitter sobre “regime de censura” no Brasil
15/01/2023 às 17:04 Ler na área do assinante
(Reprodução/Internet)
Nesta semana, Glenn Greenwald, jornalista americano radicado no Brasil desde 2005, expôs a opinião sobre as recentes sanções impostas a perfis de redes sociais no Brasil pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, Alexandre de Moraes.
O comunicador mencionou algumas personalidades brasileiras que tiveram as contas bloqueadas nas mídias sociais, como o deputado federal mais votado do Brasil em 2022, Nikolas Ferreira (PL-MG), o podcaster Monark e a influenciadora digital Bárbara Destefani, proprietária do "Te Atualizei", e denunciou o caso no Twitter.
- O regime de censura no Brasil está crescendo rapidamente. Praticamente, diariamente agora. Acabamos de obter uma ordem de censura que é genuinamente chocante, instruindo várias plataformas de mídia social a remover imediatamente vários políticos e comentaristas proeminentes - comentou.
O dono do Twitter, o bilionário Elon Musk, viu a postagem e respondeu a Glenn:
- Isso é extremamente preocupante - definiu o segundo homem mais rico do mundo.
Elon Musk, que assumiu o comando da plataforma no final de outubro de 2022, colocou em prática uma série de demissões ao redor do mundo, principalmente, dos chamados "censores" que avaliavam o conteúdo que poderia ou não ser divulgado na rede. A ideia do CEO era tornar o Twitter a rede social onde o discurso e a liberdade de expressão não fossem barrados pelo "politicamente correto". Mas, agora, ele encontra um problema ainda maior: Como continuar funcionando num país onde o Poder Judiciário é o controlador de todas as notícias e decide o que é ou não Fake News?
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