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Gleisi levou R$ 4 milhões da Odebrecht, a mando de Dilma

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A construtora Odebrecht repassou R$ 4 milhões não declarados para saldar dívidas de campanha ao governo do Paraná em 2014, da senadora Gleisi Hoffmann.

O dinheiro foi proveniente de propina e a determinação partiu da presidente Dilma Rousseff.

Segundo o apurado, a situação financeira da senadora não estava boa, em razão da acachapante derrota eleitoral. Ela teria então sensibilizado a presidente, que resolveu atendê-la em razão de sua fidelidade incondicional na defesa do governo.

Uma das necessidades prementes de Gleisi era quitar a fatura com o seu marqueteiro, Oliveiros Domingos Marques Neto, dono da Sotaque Brasil Propaganda.

A presidente teria procurado o tesoureiro de campanha, o ex-ministro Edinho Silva e pedido que intervisse junto à Odebrecht.

O executivo Fernando Migliaccio, um dos responsáveis pelo departamento de propinas da Odebrecht entrou diretamente em contato com a senadora, para agendar uma reunião e combinar a forma como seria feito o repasse.

No escritório da Odebrecht em São Paulo foi realizada a tal reunião, que contou com a participação de Migliaccio, Bruno Martins Gonçalves Ferreira, sócio da ‘Sotaque Brasil’, e Leones Dall’Agnol, amigo e ex-chefe de gabinete de Gleisi na Casa Civil e de Paulo Bernardo, no Planejamento.

O apelido de Gleisi nas planilhas da Odebrecht era ‘Coxa’.

Bruno, o sócio do marqueteiro de Gleisi, conduzido coercitivamente pela Polícia Federal em 22 de março de 2016, confirmou a reunião e o assunto tratado.

Em sua delação, Marcelo Odebrecht dará pormenores da negociata e do repasse da propina, que teve a participação efetiva e fundamental da então presidente da República.

da Redação

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