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Planalto organiza "força tarefa" para vetar aumento real para aposentadorias no Senado

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O governo já iniciou "força tarefa" junto aos senadores para que, após a surpreendente derrota na Câmara, o Senado não aprove a extensão do aumento do salário mínimo a aposentados. 

Ontem, a presidenta Dilma se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os senadores Jorge Viana (PT-AC) e Romero Jucá (PMDB-RR) e a articulação para tratar da Previdência foi o tema principal do encontro. 

O objetivo é evitar que Dilma tenha mais desgaste se precisar vetar a matéria. A emenda à MP 672, que garantiu o reajuste superior à inflação para o mínimo e incluiu os segurados do INSS com benefícios maiores, passou na Câmara e será votada por senadores.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou a postura dos deputados que votaram a favor da emenda. Cunha deixou claro que o Senado precisa corrigir o que ele considerou um erro dos deputados. 

Após reunião ontem com Dilma, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, reforçou o temor já externado pelo colega da Previdência, Carlos Gabas, de que a mudança na correção provoque impacto de R$ 9,2 bilhões nos cofres do INSS. O cálculo foi feito como se o reajuste dos benefícios igual para os mais de 32 milhões de segurados do INSS tivesse entrado em vigor no começo do ano.

Mercadante disse ainda que o governo conta com o bom senso do Congresso, que segundo ele, tem tido responsabilidade ao votar as matérias do ajuste fiscal. O ministro da Casa Civil acredita que uma solução será encontrada para aprofundar a discussão do futuro da Previdência.

da Redação Ler comentários e comentar