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Governo modifica o FIES e exclui a classe média

A renda familiar que era de 20 salários mínimos, passa a ser de apenas 2,5

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O governo federal segue dificultando o acesso de estudantes ao Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Os valores que o plano vem consumindo são considerados astronômicos e impraticáveis.

A partir de agora, o Fies vai adotar como limite a renda familiar per capita de 2,5 salários mínimos para a concessão de novos financiamentos, conforme nota conjunta divulgada pelos ministérios do Planejamento e da Educação na noite de sexta-feira (26). Nos contratos atuais gerenciados pelo Ministério da Educação (MEC), o critério é a renda familiar bruta de até 20 salários mínimos.

Outra mudança anunciada no Fies é o aumento do prazo para pagamento (amortização). Para os contratos que serão abertos a partir do segundo semestre, o prazo será de até três vezes a duração do curso.

O reajuste nos juros foi para 6,5% ao ano. Para os contratos antigos, a taxa era de 3,4%.

As áreas de engenharias, formação de professores (licenciaturas, pedagogia ou normal superior) e saúde serão prioritárias. Antes, não havia definição de critério. Tais cursos são considerados estratégicos para o desenvolvimento do país ou para atendimento de demandas sociais. De qualquer forma, alunos de outros cursos continuarão a ser atendidos.

Será priorizado o atendimento de alunos matriculados em cursos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (excluindo o Distrito Federal).

da Redação Ler comentários e comentar