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Com dívida bilionária, famosa empresa de telecomunicação pede "socorro" na Justiça

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A telefônica OI é uma espécie de zumbi do mercado de ações, apesar de estar ‘morta’ financeiramente, ela ainda claudica entre o mercado financeiro e os tribunais em busca de um sopro de vida empresarial.

Como um fantasma que de tempos em tempos retorna para assombrar a B3, nossa Bolsa de Valores, a OI está planejando entrar com um novo pedido de recuperação judicial nessa próxima semana.

O faturamento da OI em 2022 foi negativo, seu balanço registrou um prejuízo de R$ 3,06 bilhões de reais o que já seria motivo para falência de qualquer empresa. Some-se a isso uma dívida acumulada de R$ 35 bilhões, nem o magnata Elon Musk salvaria a Oi, no entanto, nos processos infinitos do judiciário brasileiro, a empresa continua caminhando, mas no modo ‘Walking Dead’’.

No início desse ano, a Oi obteve na Justiça uma tutela de urgência, instrumento de proteção temporária que livrou a companhia tanto do pagamento de dívidas quanto de sofrer execuções pelo prazo de 30 dias. A medida foi conferida pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro após a companhia informar que não conseguiria bancar dívidas com vencimento no último dia 05/02.

A OI TEM PÉSSIMO HISTÓRICO

Em dezembro de 2019 a foi alvo da 69ª  fase da operação Lava Jato. A ação investigava repasses do grupo Oi/Telemar para a Gamecorp/Gol, empresa que tem como sócio Fábio Luís Lula da Silva, filho do presidente Lula. O grupo OI/Telemar repassou R$ 132 milhoes de reais a empresa GAMECORP, cujo principal acionista era Fábio L. Lula da Silva.

A operação foi batizada de  Mapa da Mina, e investigava crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influência envolvendo os contratos das operadoras. De acordo com a Polícia Federal, “as evidências indicam que os serviços contratados pelo citado grupo econômico nos principais casos foram realizados em patamares ínfimos ou não foram prestados, apesar dos pagamentos recebidos integralmente”.

Apesar de tudo isso a OI e seus diretores ainda circulam por aí, só no Brasil.

Foto de Eduardo Negrão

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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